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Estudo diz que até um quinto das exportações de soja do Brasil para a União Europeia tem rastros de desmatamento ilegal

De acordo com estudo publicado pela revista Science, 20% da soja brasileira exportada para a União Europeia podem ter rastros de desmatamento ilegal

Desmatamento na Amazônia (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - A revista Science publicou nesta quinta-feira (16) um estudo apontando que cerca de 20% da soja e pelo menos 17% da carne bovina produzidas na Amazônia e no Cerrado, e exportadas para a União Europeia podem ter rastros de desmatamento ilegal. De acordo com a pesquisa, somente 2% das propriedades localizadas nesses biomas, os mais desmatados do Brasil, são responsáveis por 62% do desmatamento ilegal nessas regiões.

O artigo intitulado "As maçãs podres do agronegócio brasileiro" foi escrito pelo pesquisador brasileiro Raoni Rajão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O estudioso teve apoio de mais 12 pesquisadores de Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

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Segundo o estudo, cerca de 45% das propriedades na Amazônia e 48% no Cerrado que fornecem soja e carne para exportação estão descumprindo as medidas de reflorestamento e preservação do Código Florestal.

Vale ressaltar que o desmatamento no Brasil tem sido um entrave para a aprovação do acordo comercial entre UE e o Mercosul. 

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A análise foi baseada em imagens de satélite e documentos públicos, como as Guias de Trânsito Animal (GTA) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Não são citadas empresas e nem pessoas.

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