Fafen é o novo cenário de disputa entre Rui e ACM
A senadora Lídice (PSB) e o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) criticaram a "hibernação", ou fechamento, da Fafen; "Somos contra a hibernação das fábricas. O governo Temer, seus deputados e aliados, como ACM Neto, mais uma vez perseguem a Bahia. No prazo de 120 dias, que começa a contar a partir do dia 30 de junho, pretendem fechar as fábricas, ou seja, depois das eleições", afirma Afonso Florence; "Vamos construir a solução de gestão e vamos fazer uma grande mobilização contra mais esta aliança de Temer e ACM Neto contra a Bahia", disse
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Bahia 247- A senadora Lídice (PSB) e o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) criticaram a "hibernação", ou fechamento, da Fafen. "Somos contra a hibernação das fábricas. O governo Temer, seus deputados e aliados, como ACM Neto, mais uma vez perseguem a Bahia. No prazo de 120 dias, que começa a contar a partir do dia 30 de junho, pretendem fechar as fábricas, ou seja, depois das eleições", afirma Afonso Florence. "Vamos construir a solução de gestão e vamos fazer uma grande mobilização contra mais esta aliança de Temer e ACM Neto contra a Bahia", finalizou Florence.
Segundo Lídice, o governador Rui Costa está empenhado para garantir 700 empregos na fábrica de Camaçari. A hibernação afeta diretamente a vida de 675 trabalhadores e 15 empresas, só na Bahia, a Petrobras aponta a operação deficitária das unidades. "O que o que mais incide na Fafen é o preço do gás, que é de responsabilidade da Petrobras, que cobra um preço exorbitante, acrescenta Lidice".
Ocorreu nesta terça-feira à noite (27) uma reunião na Câmara dos Deputados convocada pelo líder do governo no Congresso, o deputado sergipano André Moura (PSC-SE), sobre o fechamento da Fábrica de Fertilizantes (FAFEN), em Brasília (DF), com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, o governador de Sergipe, Jackson Barreto, e o vice-governador da Bahia, João Leão, senadores e deputados e as federações das indústrias dos dois estados.
O presidente da Petrobras apresentou a justificativa do fechamento da fábrica. Moura e o deputado baiano Aleluia (DEM) apresentaram a proposta de que o fechamento, chamado pela Petrobras de hibernação, se dê aos 120 dias e não aos 90 anunciados pela presidente da Petrobras. Mas serão criadas comissões formadas por representantes dos governos de Sergipe e da Bahia, do setor privado para que sejam encontradas alternativas à hibernação.
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