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Geddel quer demissão de assessor de Henrique Alves

Francisco Bruzzi, que é um dos braços direitos de Henrique Eduardo Alves, favorito para assumir a presidência da Câmara dos Deputados, é acusado de receber propina de uma empreiteira; "Henrique Eduardo Alves tem que afastá-lo hoje, agora", diz Geddel

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247 - Vice-presidente da Caixa Econômica Federal e um dos homens fortes do PMDB, Geddel Vieira Lima quer a demissão de um assessor de Henrique Eduardo Alves, candidato à presidência da Câmara, que foi acusado de receber propina em reportagem da revista Época. Leia, abaixo, na coluna de Claudio Humberto:

Geddel cobra demissão de assessor
de Henrique Alves por corrupção

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O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB/BA) usou sua página doTwitter para cobrar a demissão e investigação de Francisco Bruzzi, assessor do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), candidato à presidência da Câmara. “Esse Bruzzi, sempre foi uma figura bodosa,das trevas, Henrique Alves tem que afastá-lo hoje, agora e mandar investigar esse cara”, disse. A declaração foi dada ao repercutir uma matéria da revista Época, que revela que o assessor de Alves estaria envolvido em um esquema de troca de favores com Zuleido Veras, empreiteiro da construtora Gautama. Segundo a publicação, a Polícia Federal guarda provas da relação estreita entre os dois. São comprovantes de depósitos bancários, relatórios, balanços de caixa dois e gravações de conversas telefônicas feitas em 2007, durante a Operação Navalha. Em suma, Francisco Bruzzi, que ainda é assessor de Henrique Eduardo, seria uma espécie de ponte entre os interesses da construtora, relacionados a um contrato de R$ 77 milhões para a construção de uma barragem em Alagoas, e o parlamentar. Outro foco da influência de Bruzzi sobre o deputado foi a prisão de 35 pessoas na Operação Voucher, em 2010. Dentre os presos estava Frederico Silva Costa, na época, secretário-executivo do Ministério do Turismo, indicado para o cargo por Alves a pedido de Bruzzi e acusado de direcionar emendas da Pasta para empresas que tinham ligação com políticos. Questionado sobre as acusações Bruzzi afirma não se lembrar a que se referem três depósitos em seu nome e de sua esposa feitos pela Gautama, que totalizam R$ 50 mil. “Posso ter ajudado em orientações técnicas do que fazer aqui e ali. Eu posso ter feito alguma coisa em termos de captação de recursos externos, mas não me recordo exatamente o quê. É muito tempo atrás. Mas foi só isso. Foi um determinado serviço, em determinada época. Acabou. Nunca mais”, disse.

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