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Geraldo Julio empossa secretários e inicia gestão

O novo gestor da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), deu posse aos novos secretários da administração municipal; na ocasião, ele  disse que, em sua gestão, o povo pode esperar “acertos e erros, mas nunca omissão”; com o apoio de 14 partidos e 24 dos 39 vereadores, o desafio do prefeito é fazer do Recife uma vitrine para fortalecer o palanque do governador e presidente do PSB, Eduardo Campos, em uma possível disputa pela Presidência da república em 2014

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Leonardo Lucena_PE247 – Nunca se omitir. Essa será a conduta do prefeito eleito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), conforme palavras do próprio socialista. Ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, o novo gestor da capital pernambucana disse que, em sua gestão, o povo pode esperar “acertos e erros, mas nunca omissão”. As declarações foram dadas durante a solenidade da posse dos 22 secretários, no estacionamento da prefeitura, bairro do Recife, onde o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi novamente exaltado, desta vez, pelo secretário municipal de Governo, Sileno Guedes (PSB). E, em referência ao PT, que continua desunido internamente, o dirigente frisou que a união será um dos motes para a eficiência administrativa da nova gestão.

“Eu fiquei muito feliz em sentir o clima de interação dessa tropa quando fizemos a primeira reunião do secretariado, menos de 24 horas após o anúncio”, disse o novo gestor da capital. “Eu vou saber dizer sim e não. Podem esperar acertos e erros, mas nunca omissão”, acrescentou.

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Tanto o prefeito como o seu secretário de Governo e Articulação Social, Sileno Guedes (PSB), que coordenou a campanha eleitoral de Geraldo Julio, batem constantemente na necessidade de união da Frente Popular. Nas entrelinhas do discurso, está uma referência implícita ao PT recifense, que passou pela maior crise de sua história. Primeiro, foi na disputa das prévias, em junho do ano passado, com ataques pessoais entre os diversos pré-candidatos e o consequente cancelamento da disputa interna pela Executiva Nacional, além da perda de 12 anos à frente da prefeitura do Recife.

Vale ressaltar que mesmo após as eleições, o PT não conseguiu dar os primeiros passos para se unir internamente. Uma ala da corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), simpática ao senador e candidato derrotado no pleito 2012, Humberto Costa, não concordou com o apoio dado a gestão de Geraldo Júlio, que contemplou os petistas com a Secretaria de Habitação. Além disso, o vice da sigla no ano passado, deputado federal João Paulo, e o antecessor de Geraldo, João da Costa, continuam brigados. Este último teve sua candidatura impugnada pela Executiva Nacional e, por isso, resolveu não apoiar a candidatura oficial no último pleito. Resultado: desavença com Humberto Costa, ou seja, mais uma sequela que pode não ter volta no PT recifense.

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Ainda na cerimônia de posse, Geraldo disse que sua equipe precisava de um time do tamanho do problema o seu palanque vai enfrentar. Porém, mais do que do que um palanque com 14 partidos, o gestor criou um conselho de monitoramento das metas da prefeitura, que, segundo ele, só funcionará a partir de março. Pois os secretários terão um “tempinho” para definir as prioridades e estruturas das pastas. Outra medida a ser implementada pelo gestor é o programa de gerenciamento de despesas, que tem como objetivo reduzir custos sempre que possível para otimizar os recursos e, em consequência, os investimentos.

Geraldo Júlio conta com um palanque de 14 partidos e 24 dos 39 vereadores que, em tese, serão governistas – vale ressaltar que ele já teve três projetos aprovados na Câmara Municipal referentes à Reforma Administrativa, criação do cargo de analista de gestão e implantação de políticas com Parcerias Público-Privadas (PPPs).

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No que diz respeito à administração, só o tempo vai dizer se Geraldo fará “Um Novo Recife” (seu lema de campanha). Até porque, se não fizer, além do povo, o principal cabo eleitoral do socialista será o maior prejudicado, o governador Eduardo Campos, que almeja à presidência da República e espera fazer do Recife uma espécie de vitrine para 2014.

 

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