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‘Golpistas já tentam barrar investigação em público’

O ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner (BA) alfinetou, no Facebook, o atual comandante da pasta no governo Michel Temer, Eliseu Padilha, ao dizer que "no momento em que a operação se aproxima da cúpula do PMDB, Padilha, o homem forte de Temer, fez um apelo para que os procuradores coloquem logo um ponto final nas apurações"; "É o indisfarçável desespero de quem ainda não entendeu que os tempos do Engavetador-Geral da República ficaram no passado", disse; Wagner faz referência à declaração de Padilha, que durante palestra em São Paulo, disse ter certeza de que os agentes da Lava Jato "terão a sensibilidade" para saber o momento em que deverão "aprofundar ao extremo", e de "caminharem rumo a uma definição final"

Brasília - O ministro Jaques Wagner, participa do programa Espaço Público, da TV Brasil (Elza Fiúsa/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Bahia 247 - O ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner (BA) alfinetou o atual comandante da pasta no governo Michel Temer, Eliseu Padilha, ao dizer que "os golpistas não conseguem esconder a vontade de barrar a qualquer custo as investigações da Lava Jato. Nem mesmo o fato de estarem em público os constrange".

"Esse é o caso, por exemplo, do ministro Eliseu Padilha. No momento em que a operação se aproxima da cúpula do PMDB, Padilha, o homem forte de Temer, fez um apelo para que os procuradores coloquem logo um ponto final nas apurações", disparou o ex-governador da Bahia, na sexta-feira (17), pelo Facebook. "É o indisfarçável desespero de quem ainda não entendeu que os tempos do Engavetador-Geral da República ficaram no passado", complementou.

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Wagner faz referência à declaração de Padilha, na quinta-feira (16), durante palestra em São Paulo, quando o peemedebista disse ter certeza de que "os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber o momento em que eles deverão aprofundar ao extremo, e também de eles caminharem rumo a uma definição final".

"Isso tem que ser sinalizado, porque nós vimos na Itália, onde não houve essa sinalização e depois do grande benefício que veio, tiveram efeitos deletérios que nós não podemos correr o risco aqui", afirmou Padilha. Ao citar a Itália, ele se referiu à Operação Mãos Limpas, que combateu a corrupção no país europeu na década de 1990.

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Três ministros de Temer já deixaram seus cargos em consequência da divulgação de trechos da delação do ex-presidente da Transpectro Sérgio Machado: São eles: Henrique Eduardo Alves saiu da Turismo, Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle. 

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