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Guimarães: “Não se muda o PT com ultimatos nem caça às bruxas”

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) criticou nesta terça (18) a disputa pelo comando do partido e a corrente petista Muda PT, de Tarso Genro, que aprovou manifesto defendendo um congresso imediato para apresentar nova estratégia e eleger outra direção partidária. “Não dá para fazer o debate atropelando as regras, a política, e ameaçando ‘se fizer isso, eu fico; se não fizer, eu saio’. Você não muda nada com ultimatos nem caça às bruxas”, disse. O parlamentar defende que a nova direção seja escolhida em abril ou maio de 2017, por Processo de Eleição Direta (PED)

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) criticou nesta terça (18) a disputa pelo comando do partido e a corrente petista Muda PT, de Tarso Genro, que aprovou manifesto defendendo um congresso imediato para apresentar nova estratégia e eleger outra direção partidária. “Não dá para fazer o debate atropelando as regras, a política, e ameaçando ‘se fizer isso, eu fico; se não fizer, eu saio’. Você não muda nada com ultimatos nem caça às bruxas”, disse. O parlamentar defende que a nova direção seja escolhida em abril ou maio de 2017, por Processo de Eleição Direta (PED) (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará247 - Vice presidente do PT, o deputado federal José Guimarães criticou nesta terça (18) a disputa entre as correntes petistas pelo comando do partido e disse que não se muda o partido com “ultimatos” ou “caça às bruxas”. 

“O PT vai fazer o quê? Vai se engalfinhar na luta interna sem visão estratégica de futuro? É um péssimo caminho”, argumentou o parlamentar, que integra a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT e que tem como integrante o ex-presidente Lula. “Esse modelo de polarização entre dois campos engessa e mata o debate”, completou.

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As críticas de Guimarães são endereçadas ao segmento Muda PT, do ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Nesta segunda (17), a corrente aprovou um manifesto conclamando os militantes a ocupar “as ruas e os espaços” do partido, em defesa de um congresso imediato para apresentar nova estratégia, atualizar o programa e eleger outra direção. “Queremos mudar o PT para reconquistar o apoio da classe trabalhadora, da juventude e das novas lutadoras e lutadores sociais mobilizados em todo o Brasil”, diz o manifesto. Um encontro prévio foi convocado pelo grupo para os dias 3 e 4 de dezembro.

As divergências ocorrem porque a CNB quer que a nova direção do Partido seja escolhida em abril ou maio de 2017, por meio do Processo de Eleição Direta (PED). Já o “Muda PT” deseja que o 6º Congresso da sigla seja realizado ainda este ano e tenha o poder de eleger os dirigentes. 

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Guimarães concorda com a troca do comando petista em todos os níveis. “Mas não dá para fazer o debate atropelando as regras, a política, e ameaçando ‘se fizer isso, eu fico; se não fizer, eu saio’. Você não muda nada com ultimatos nem caça às bruxas. Os que saíram no passado do PT perderam vergonhosamente e o nosso partido continua com uma base grande”, argumentou.

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