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Humberto acusa governo Campos de "má-fé"

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou pesadamente o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, ao afirmar que a administração estadual agiu com “má-fé” ao culpar o Governo Federal de paralisar o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe; de acordo com o parlamentar, os R$ 30 milhões em recursos investidos pela União já estavam disponíveis, mas não foram liberados porque a administração estadual não cumpriu as exigências burocráticas necessárias para que o repasse fosse efetivado; “Para justificar a incompetência, o Governo Estadual tentou jogar a culpa para o Governo Federal", disparou o petista

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou pesadamente o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, ao afirmar que a administração estadual agiu com “má-fé” ao culpar o Governo Federal de paralisar o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe; de acordo com o parlamentar, os R$ 30 milhões em recursos investidos pela União já estavam disponíveis, mas não foram liberados porque a administração estadual não cumpriu as exigências burocráticas necessárias para que o repasse fosse efetivado; “Para justificar a incompetência, o Governo Estadual tentou jogar a culpa para o Governo Federal", disparou o petista (Foto: Paulo Emílio)
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Mariana Almeida, Pernambuco 247 - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou pesadamente o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, ao afirmar que a administração estadual agiu com “má-fé” ao culpar o Governo Federal de paralisar o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe. De acordo com o parlamentar, os R$ 30 milhões em recursos investidos pela União já estavam disponíveis, mas não foram liberados porque a administração estadual não cumpriu as exigências burocráticas necessárias para que o repasse fosse efetivado. “Para justificar a incompetência, o Governo Estadual tentou jogar a culpa para o Governo Federal”, cravou o petista.

“Eu acho até engraçado, porque na hora de lançar os editais, de fazer uma festa, não é Governo Federal, é Governo Estadual. Mas na hora que a administração pernambucana não atende a uma exigência elementar, eles colocam a culpa no Governo Federal”, disparou Humberto, nesta segunda-feira (24), durante entrevista para a Rádio JC News.

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No começo de fevereiro, a Secretaria de Cidades de Pernambuco afirmou que o governo estadual investira um total de R$ 25 milhões no projeto, que tornará o rio uma alternativa de transporte público por meio fluvial, mas que não haviam recebido os R$ 30 milhões de financiamento do Governo Federal, que deveriam ter sido pagos em dezembro. Em janeiro, o ritmo da dragagem do Rio Capibaribe foi reduzido, até parar completamente em fevereiro.

“Existe uma presença grande do Governo Federal em Pernambuco. Para onde você se vira tem uma obra do Governo Federal”, defendeu Humberto. “O candidato ao Senado pelo PSB, Fernando Bezerra Coelho, por exemplo, terá que reconhecer o trabalho feito pelo PT no Estado, uma vez que a maioria das ações foi realizada na pasta que ele ocupava, da Integração Nacional”, afirmou o petista. Uma das maiores críticas do PT é a falta de créditos dados pelo Governo Estadual quanto à participação da União Federal nas obras e projetos do Estado.

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Questionado sobre o cenário político do PT em Pernambuco, Humberto aproveitou para alfinetar o PSB do governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos, ao comentar sobre a situação política do presidente do PT no Recife, Oscar Barreto. “O PT é uma sigla democrática. Ao contrário de outros partidos, onde uma pessoa decide tudo, nós vamos sentar e conversar. Se ele [Oscar] quiser ser candidato, vai ter que conversar, mas é difícil o PT dar credibilidade. Parece mais uma ação para tumultuar o PT, não uma alternativa”, disparou.

A referência ao fato “uma pessoa decidir tudo” está centrada no fato do governador ter escolhido o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, como o seu candidato à sucessão. A escolha de Câmara, que nunca disputou uma eleição, não teria sido feita de forma consensual junto aos partidos da base aliada.  

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Para Humberto, entretanto, apesar de improvável, ainda existe a possibilidade de o PT lançar uma chapa própria para disputar as eleições estaduais. “Qualquer que seja o caminho tomado pelo PT, existem justificativas positivas. Se lançarmos candidato próprio, aumentamos a chance de levar a disputa para o segundo turno, aumentando também a chance de ganharmos contra o candidato do governo”, avaliou o parlamentar.

“Mas o cenário de uma aliança vai fortificar o próprio palanque da presidente Dilma (Rousseff-PT), em Pernambuco, além de juntar as siglas para uma candidatura forte. Na minha opinião, uma chapa com Armando Monteiro (PTB), um vice forte e João Paulo (PT) para o Senado é uma chapa definitivamente competitiva”, acrescentou. 

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