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Humberto: “Temer está bolsonarizando o governo”

Após participar da reunião do Conselho da República sobre a intervenção no Rio, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a medida poderá se alastrar por outros estados com índices de violência piores do que os fluminenses; “Temer está bolsonarizando o governo atrás de apoio na opinião pública de direita e extrema direita”, disse; “as Forças Armadas estão sendo usadas com propósito nitidamente político”

Após participar da reunião do Conselho da República sobre a intervenção no Rio, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a medida poderá se alastrar por outros estados com índices de violência piores do que os fluminenses; “Temer está bolsonarizando o governo atrás de apoio na opinião pública de direita e extrema direita”, disse; “as Forças Armadas estão sendo usadas com propósito nitidamente político” (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 - Após participar da reunião do Conselho da República sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (19), o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a medida do governo Michel Temer poderá se alastrar por outros estados do País que apresentam índices de violência piores do que os fluminenses. De acordo com o parlamentar, se o governo editou um decreto de intervenção para atacar o problema da segurança pública no Rio, pode se sentir autorizado a agir da mesma forma com Sergipe, Ceará, Alagoas ou Rio Grande do Norte, por exemplo, onde se registra forte presença do crime organizado e mais mortes violentas por 100 mil habitantes do que em qualquer lugar do país.

“Como o governo vai agir nesses locais? Por que o Rio Grande do Norte, que teve uma crise penitenciária aguda recentemente, seguida de uma onda de violência nas ruas das cidades, não teve tratamento parecido? Fiz todas essas perguntas na reunião e não obtive respostas”, contou, lembrando que Pernambuco também tem reconhecida situação de violência maior que a do Rio, sem que tenha passado por intervenção dessa natureza.

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O senador avalia que o governo está completamente perdido, desconhece a realidade do Rio e do Brasil e que a real intenção do decreto é tentar sair das cordas bambas da popularidade junto à população, usando as Forças Armadas para querer obter alguma credibilidade. “Temer está bolsonarizando o governo atrás de apoio na opinião pública de direita e extrema direita”, disse o petista, em referência ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), ex-capitão do Exército e porta-voz dos militares na política.

O parlamentar ressaltou que o decreto de intervenção, que será votado pela Câmara e Senado, está sendo acompanhado com muito rigor pelo PT, desde o primeiro momento, porque as reais razões de sua edição ainda não foram explicitadas à sociedade. Para Humberto, trata-se de uma medida drástica sobre um Estado da Federação.

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“Nesse jogo, as Forças Armadas estão sendo usadas com propósito nitidamente político. Temer deu as costas à segurança pública e sucateou todo o sistema desde que assumiu a cadeira que usurpou de Dilma e, agora, quer fazer uso político das Forças Armadas para enfrentar o sério problema da criminalidade”, disse

Após o decreto de Temer,  as Forças Armadas assumirão a responsabilidade do comando das polícias Civil e Militar no estado do Rio até o dia 31 de dezembro de 2018. O interventor federal será o general Walter Souza Braga Netto, comandante do Leste. Ele também assumirá o comando da Secretaria de Administração Penitenciária e do Corpo de Bombeiros.

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O interventor federal ficará subordinado à presidência da República e poderá "requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção".

Na intervenção também será possível requisitar servidores e servidores da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para ações de segurança pública determinadas pelo interventor.

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*Com assessoria

 
 

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