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Ibama: Samarco não cumpre prazo para limpeza da Usina de Candonga

Um ano e três meses após a maior tragédia ambiental a história do País, com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a mineradora Samarco não retirou totalmente a lama no reservatório da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga; em um dos locais da usina, perto do paredão da barragem, ficaram retidos 1,6 milhão de m³ de lama; a mineradora se comprometeu em retirar até dezembro do ano passado toda a lama na área mais próxima às comportas; há um mês, o Ibama constatou que a mineradora tirou apenas 604 mil m³  

Um ano e três meses após a maior tragédia ambiental a história do País, com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a mineradora Samarco não retirou totalmente a lama no reservatório da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga; em um dos locais da usina, perto do paredão da barragem, ficaram retidos 1,6 milhão de m³ de lama; a mineradora se comprometeu em retirar até dezembro do ano passado toda a lama na área mais próxima às comportas; há um mês, o Ibama constatou que a mineradora tirou apenas 604 mil m³   (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Um ano e três meses após a maior tragédia ambiental a história do País, com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, não retirou totalmente a lama no reservatório da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, mais conhecida como Candonga. Foi removida apenas uma parte do total de rejeito prevista para ser retirada do local, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em um dos locais da usina, perto do paredão da barragem, ficaram retidos 1,6 milhões de metros cúbicos (m³) de lama, o que chegou a levantar suspeita do risco de rompimento da estrutura da usina, mas foi descartado pelo Ibama. A Samarco se comprometeu em retirar até dezembro do ano passado toda a lama na área mais próxima às comportas. Mas, há um mês, o Ibama constatou que a mineradora tirou 604 mil m³. Outros 412 mil m³ de lama foram trazidos para essa área do reservatório.

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Mais da metade da lama que vazou de Fundão ainda está nas margens dos rios. Quando chove, os rejeitos que ficam no caminho chegam ao reservatório da hidrelétrica.

Parada desde o rompimento da barragem, a usina não gera energia, não paga os impostos e compensações pelo uso da água aos municípios de Santa Cruz do Escavaldo e de Rio Doce, onde a hidrelétrica está instalada. De acordo com as prefeituras, isso tem prejudicado projetos na área da saúde e da educação.

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A Samarco já foi multada em R$ 1 milhão e precisa pagar mais R$ 50 mil por dia por não cumprir o acordo assinado com o Ministério Público e os governos de Minas e do Espírito Santo. A mineradora disse que ainda não foi notificada, mas já recorreu da decisão, conforme relato do G1. A empresa também informou que o prazo para construção das barreiras foi negociado com o Ibama e que a chuva causou atraso na limpeza do reservatório.

A lama nas margens dos rios é de responsabilidade da Fundação Renova, criada no ano passado para cuidar da recuperação ambiental. A entidade informou que um plano para retirada dos rejeitos deve ficar pronto em 40 dias.

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