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Insegurança alimentar afeta 493 mil alagoanos

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013 sobre segurança alimentar, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a 2013, aponta quase 500 mil alagoanos vivendo em situação de insegurança alimentar e passam fome; Alagoas ocupa a 5ª posição no ranking dos estados do Nordeste que mais têm moradores de domicílios nessa situação, ficando atrás do Maranhão, do Piauí, da Bahia e da Paraíba; Nordeste tem o maior percentual de domicílios vivendo nessa situação

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013 sobre segurança alimentar, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a 2013, aponta quase 500 mil alagoanos vivendo em situação de insegurança alimentar e passam fome; Alagoas ocupa a 5ª posição no ranking dos estados do Nordeste que mais têm moradores de domicílios nessa situação, ficando atrás do Maranhão, do Piauí, da Bahia e da Paraíba; Nordeste tem o maior percentual de domicílios vivendo nessa situação (Foto: Voney Malta)
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Alagoas - Quase 500 mil pessoas residentes em domicílios particulares vivem em situação de insegurança alimentar e passam fome em Alagoas, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013 sobre segurança alimentar, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18), referente ao período de 2013. São 251 mil homens e 242 mil mulheres que têm pouco ou nada para suprir as necessidades alimentares diárias, uma realidade cruel que afeta 178 mil crianças e jovens de 0 a 17 anos, conforme os dados.

Alagoas ocupa a 5ª posição no ranking dos estados do Nordeste que mais têm moradores de domicílios em situação de insegurança alimentar, ficando atrás, respectivamente, do Maranhão, do Piauí, da Bahia e da Paraíba. A região é também a que tem o maior percentual de domicílios vivendo nessa situação, um total de 38,1%.

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No Estado, famílias que residem em 34,6% dos domicílios passam fome, dos quais 5,4% apresentam o nível mais grave de insegurança alimentar. A maioria é de raça negra ou parda e têm um baixo nível de escolaridade.

Conforme a pesquisa, 209 mil alagoanos que passam fome vivem em situação de pobreza, com uma renda per capita de até ¼ de salário mínimo, o equivalente a R$ 181 por mês. Outros 143 mil alagoanos que também enfrentam algum tipo de insegurança alimentar sobrevivem com uma renda equivalente a mais de ¼ e menos de ½ salário mínimo. Em 20 mil domicílios, há também aqueles que não possuem nenhum rendimento fixo e têm que contar com a sorte para sobreviver.

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Além do número alarmante de crianças e jovens que passam fome em Alagoas, os dados referentes ao quantitativo de adultos e idosos nessa situação também são altos. São 58 mil com idades entre 50 e 64 anos e 25 mil com 65 anos ou mais.

No país

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Em todo o Brasil, o percentual de domicílios particulares que se encontravam em algum grau de insegurança alimentar caiu de 30,2% em 2009 para 22,6% em 2013. No ano passado, 52,0 milhões de pessoas residentes em 14,7 milhões de domicílios apresentavam alguma restrição alimentar ou, pelo menos, alguma preocupação com a possibilidade de ocorrer restrição, devido à falta de recursos para adquirir alimentos. Entre 2009 e 2013, houve queda de 3,2 milhões de domicílios (ou 14,2 milhões de moradores) em situação de insegurança alimentar.

Com gazetaweb.com

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