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João aparece em planilha de pagamento da Odebrecht

O nome do prefeito João Alves Filho (DEM) aparece na lista de políticos que teriam recebido supostos repasses financeiros da Odebrecht; o documento, que contém mais de 200 nomes de figuras públicas, como deputados, senadores, prefeitos e líderes partidários, foi apreendido durante a 23ª etapa da Operação Lava Jato, realizada no dia 22 de fevereiro último, mas só se tornou público nesta quarta (23); João se disse “indignado” com a citação ao seu nome; o nome do prefeito aparece em três arquivos diferentes

O nome do prefeito João Alves Filho (DEM) aparece na lista de políticos que teriam recebido supostos repasses financeiros da Odebrecht; o documento, que contém mais de 200 nomes de figuras públicas, como deputados, senadores, prefeitos e líderes partidários, foi apreendido durante a 23ª etapa da Operação Lava Jato, realizada no dia 22 de fevereiro último, mas só se tornou público nesta quarta (23); João se disse “indignado” com a citação ao seu nome; o nome do prefeito aparece em três arquivos diferentes (Foto: Valter Lima)
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Sergipe 247 - O nome do prefeito João Alves Filho (DEM) aparece na lista de políticos que teriam recebido supostos repasses financeiros da Odebrecht. O documento, que contém mais de 200 nomes de figuras públicas, como deputados, senadores, prefeitos e líderes partidários, foi apreendido durante a 23ª etapa da Operação Lava Jato, realizada no dia 22 de fevereiro último, mas só se tornou público nesta quarta-feira (23). João se disse “indignado” com a citação ao seu nome.

As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Ele foi preso no dia 22 do mês passado. Nesta quarta-feira (23), pela tarde, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações em primeira instancia da Operação Lava Jato, decretou o sigilo dos documentos.

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João Alves Filho aparece em três arquivos diferentes. Em um deles, o nome do prefeito aparece ao lado de um valor (30,00), que teria sido repassado pela BRK, que foi uma holding fruto de uma parceria entre a Petrobras e a Odebrecht. Em outra planilha, João é relacionado a um valor maior (500,00), que teria sido repassado em 2014, ano no qual ele não disputou eleição. O valor é anilado numa lista cujo título é “PROJ 2014”.

Em outra página, o nome do prefeito surge ao lado novamente de 500,00, com uma marcação de caneta, que seria uma espécie de confirmação do repasse e uma numeração que sugere uma data (6/9) – 6 de setembro, de 2014.

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Os documentos relacionam nomes de políticos conhecidos em todo o país como Aécio Neves (PSDB-MG), ACM Neto (DEM-BA), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e até Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.

“Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo realizou notoriamente diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos”, ressalta Moro na decisão na qual determinou o sigilo.

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Indignado

O prefeito João Alves Filho (DEM) emitiu uma nota no final da tarde sobre a citação ao seu nome. “Ao tomar conhecimento do seu nome envolvido em uma planilha divulgada pela empresa Odebrecht, o prefeito de Aracaju João Alves Filho se mostrou INDIGNADO, pois nem ele, nem o partido Democratas de Sergipe recebeu nenhum tipo de doação da empresa”, afirmou.

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