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João Lyra decide se apoia ou não decisão de Campos

Com praticamente tudo acertado para o anúncio oficial da chapa que disputará o governo de Pernambuco pelo PSB, previsto para esta segunda-feira (24), a grande dúvida está no fato de o vice-governador, João Lyra, participar ou não do evento; desde que os nomes foram conhecidos, na sexta-feira, Lyra, que esperava ser o indicado pelo governador Eduardo Campos para sucedê-lo, não esteve em nenhum evento público, fora uma série de reuniões com o seu grupo político; existem apenas três alternativas possíveis e todas elas são motivo de apreensão para os socialistas

Com praticamente tudo acertado para o anúncio oficial da chapa que disputará o governo de Pernambuco pelo PSB, previsto para esta segunda-feira (24), a grande dúvida está no fato de o vice-governador, João Lyra, participar ou não do evento; desde que os nomes foram conhecidos, na sexta-feira, Lyra, que esperava ser o indicado pelo governador Eduardo Campos para sucedê-lo, não esteve em nenhum evento público, fora uma série de reuniões com o seu grupo político; existem apenas três alternativas possíveis e todas elas são motivo de apreensão para os socialistas (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - Com praticamente tudo acertado para o anúncio oficial da chapa majoritária que irá disputar o Governo do Estado de Pernambuco pelo PSB, previsto para o final da manhã desta segunda-feira (24), a grande dúvida está no fato do vice-governador, João Lyra, participar ou não do evento. Desde que os nomes que integram a chapa foram conhecidos, na última sexta-feira (21), Lyra, que esperava ser o indicado pelo governador e presidenciável Eduardo Campos para sucedê-lo, não participou de nenhum evento público fora uma série de reuniões com o seu grupo político. Existem apenas três alternativas possíveis e todas elas são motivo de apreensão para os socialistas.

Na primeira, Lyra irá ao evento e anunciará seu apoio ao candidato escolhido por Campos para disputar o Palácio do Campo das Princesas, o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, bem como aos postulantes a vice, Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB) . Esta é a alternativa mais confortável e tranquilizadora para o partido. Na segunda hipótese, Lyra não participará do anúncio, mas assumirá o comando do Executivo estadual tão logo o governador se desincompatibilize do cargo para concorrer à Presidência da República.  Neste caso, o temor é que Lyra use a caneta para atravancar a campanha estadual, embora também exista a chance que ele aceite a situação em que foi colocado e dê continuidade ao plano desenhado por Campos.  

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No pior dos cenários, O vice-governador renunciaria ao cargo, lançando-se candidato à Câmara Federal.  “Lyra ficou bastante chateado com a condução do processo de escolha. E no caso dele não comparecer ao evento de lançamento da chapa, a sinalização é que a aliança construída pelo governador está enfraquecida. E se ele renunciar então será péssimo para o PSB”, observou um socialista em reserva.

No caso de uma renúncia, quem assumirá o Governo do Estado é o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT). O nome do parlamentar encontra sérias resistências dentro do PSB e de outros partidos que compõe a base governista em função de suas posturas consideradas polêmicas e contraditórias.

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Apesar do incômodo gerado pela situação e em torno da indefinição do posicionamento de Lyra quando ao anúncio formal da chapa pessebista, diversas lideranças do partido tentaram amenizar o clima tenso ao longo do final de semana. “Ele [Lyra] colocou suas posições e questionamentos no momento em era para ser colocado. Houve o consenso que foi costurado pelo governador em torno de Paulo Câmara, que será colocado na segunda-feira, e João Lyra, até onde eu sei, está muito tranquilo”, disse o secretário estadual de Governo, Milton Coelho (PSB).

O evento de lançamento da campanha será marcante, seja para consolidar a escolha feita por Campos sobre o indicado para disputar a sua sucessão, ou no que diz respeito à necessidade de se criar um novo rearranjo político para evitar uma fissura profunda dentro do PSB, o que poderia prejudicar não apenas a disputa estadual, mas também o projeto nacional de Eduardo Campos.

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