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José Eliton prega criatividade e inovação contra a crise econômica

Em entrevista ao Diário da Manhã, governador em exercício se declara entusiasta do programa Inova Goiás e prega inserção definitiva do estado no mundo tecnológico; meta é triplicar o número de patentes; José Eliton também defendeu a política de incentivos fiscais; “Aquilo que alguns denominam guerra fiscal, nós entendemos como desenvolvimento regional”; governo pretende chegar até o final de 2018 com 30 colégios tecnológicos no Estado, em mais de 100 municípios

Em entrevista ao Diário da Manhã, governador em exercício se declara entusiasta do programa Inova Goiás e prega inserção definitiva do estado no mundo tecnológico; meta é triplicar o número de patentes; José Eliton também defendeu a política de incentivos fiscais; “Aquilo que alguns denominam guerra fiscal, nós entendemos como desenvolvimento regional”; governo pretende chegar até o final de 2018 com 30 colégios tecnológicos no Estado, em mais de 100 municípios (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - Em entrevista publicada na edição desta segunda-feira do jornal Diário da Manhã, o governador em exercício, José Eliton, defendeu a permanente abertura de espaços para a criatividade enquanto caminho efetivo para superar os entraves impostos pela crise econômica nacional e consolidar o crescimento em bases inovadoras para o presente e o futuro. “Queremos que Goiás seja referencial na formação do saber, não apenas em transmissão de saber”, disse.

Na entrevista conduzida pelo jornalista Helvécio Cardoso, publicada na página 11 do DM, o governador em exercício se declarou um entusiasta do programa Inova Goiás que, segundo avalia, propiciará ao Estado condições para um novo salto de desenvolvimento e para a inserção definitiva do estado no mundo tecnológico.

“Algumas culturas aprenderam a copiar um produto e alavancar a economia por meio da cópia, observando a dinâmica do negócio. Outros estão optando pelo caminho de ser o primeiro a efetivamente induzir novas tecnologias. O que queremos para Goiás é que tenha essa capacidade”, avalia o governador em exercício na entrevista ao DM.

Rotas de desenvolvimento

José Eliton explicou que o Inova Goiás envolve um modelo chamado Rotas de Desenvolvimento. “Queremos criar polos de excelência nos diversos setores da economia. Todo esse estrutural será coordenado pelos institutos tecnológicos que já temos, em funcionamento ou em construção”, afirma. Ele disse que pretende chegar até o final de 2018 com 30 Itegos no Estado, em mais de 100 municípios. “A ideia é construir um sistema para dar qualificação e um salto qualitativo para o estado avançar”, observa.

O governador em exercício disse que o programa Inova Goiás prioriza a iniciativa privada, o poder público e a academia. “Mas, no mundo moderno, temos que abrir espaço para fomentar a capacidade criativa”, cita ele ao especificar que a meta é triplicar o número de patentes.

Segundo José Eliton, “patente pode ser criada em laboratório, com alta tecnologia de pesquisa, ou numa garagem, transformando a capacidade criativa em algo produtivo. Quando há incentivos do governo para fazer essa ponte damos perspectiva a esse cidadão”.

Guerra fiscal X Desenvolvimento regional

O governador em exercício José Eliton disse em entrevista ao Diário da Manhã que “aquilo que alguns denominam guerra fiscal, nós entendemos como desenvolvimento regional”. Ao jornalista Helvécio Cardoso, ele avalia que incentivos fiscais foram importantes para alavancar o processo de desenvolvimento do Estado. “Desde a década de 1980 até os dias atuais, se pegarmos os dados do PIB do Estado, está muito claro. Saltamos de R$ 19 bilhões para R$ 148 bilhões em 2014”, afirma.

O governador em exercício explica que Goiás pode lançar mão de muitos instrumentos para criar melhores condições de competitividade, o que interessa para o empreendedor. “Como governo, nos cabe criar um ambiente adequado para o crescimento de determinados negócios e garantir a dinâmica da economia. Na medida em que conseguimos estabelecer um estado com forte crescimento econômico, garantimos a geração de empregos. Isso é democratizar a renda: fazer com que os recursos girem e aumentem a qualidade de vida da população”, conclui ele.

Ajuste fiscal rigoroso

A respeito de como Goiás enfrenta a crise nacional, disse que desde o final do ano passado o governo do estado se preparou para esse cenário. “O governador Marconi Perillo fez a maior reforma administrativa entre todas as unidades da federação”, afirma. “Reduzimos significativamente o tamanho do estado, para apenas 10 secretarias. Temos hoje a menor estrutura entre todos os estados brasileiros”, analisa.

José Eliton observa ainda que, em fevereiro deste ano, o governo começou um forte ajuste fiscal, reduzindo drasticamente diversos tipos de despesas, como diárias, gratificações, custeio e corte drástico no número de comissionados. “Todas essas medidas importaram numa economia de mais de R$ 800 milhões aos cofres do Estado”, relata.

Execução de obras

Sobre a questão dos empreendimentos comandados pelo governo, José Eliton observa que “o cenário de crise não deixou de afetar alguns investimentos que estavam planejados e em andamento”, mas que “temos obras em franca execução e quase toda semana fazemos inaugurações”.

Aeroporto de cargas de Anápolis

Ao responder sobre o Aeroporto de cargas de Anápolis, José Eliton observou que “a parte estrutural da pista está concluída e ali envolve toda uma questão aeroportuária”. Segundo ele, a Secretaria de Gestão e Planejamento está ultimando estudos para definir o modelo de gestão. “Creio que logo teremos a continuidade dessa obra”.

Ferrovia Norte-Sul

Em análise sobre a Ferrovia Norte-Sul, o governador em exercício destacou que ela tem papel estratégico no desenvolvimento do estado e no escoamento da produção. “Esse modal é interessante pela conexão no porto de Itaqui, no norte do país. Também está em fase de construção a interligação ferroviária para os portos da Bahia”, disse.

Cultivo do trigo em Goiás

José Eliton também foi indagado pelo jornalista Helvécio Cardoso sobre a viabilidade da triticultura em Goiás. Ele informou que já discutiu essa questão na Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). “Havia barreiras devido às nossas características climáticas. Com o avanço tecnológico foram encontradas variedades de trigo que se adaptam bem ao solo da região. É um produto importante, se levarmos em consideração que o Brasil importa praticamente todo o trigo que consome. Do ponto de vista estratégico seria importantíssimo”, conclui.

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