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Jungmann: situação da PM de PE não é preocupante

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que o governo estadual ainda não acenou qualquer tipo de necessidade junto à Defesa, o que dá a entender que o governador Paulo Câmara tem a situação sobre controle; “Não estamos preocupados com Pernambuco, mas estamos preparados para em qualquer situação deslocar pessoal e garantir a lei e a ordem”, disse; a declaração do ministro vem em um contexto no qual a greve da PM no Espírito Santo ganhou repercussão nacional pela onda de violência sem os policiais nas ruas - policiais já retornaram aos trabalhos; no Rio de Janeiro, parentes de PMs bloqueiam batalhões

Brasília - Ministro da Defesa, Raul Jungmann, fala na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado sobre as diretrizes e os programas da pasta (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS­-PE), afirmou, nesta segunda-feira (13), que a situação da Polícia Militar em Pernambuco não preocupa. Segundo o ministro, o governo estadual ainda não acenou qualquer tipo de necessidade junto à Defesa, o que dá a entender que o governador Paulo Câmara (PSB) tem a situação sobre controle. “Não estamos preocupados com Pernambuco, mas estamos preparados para em qualquer situação deslocar pessoal e garantir a lei e a ordem”, disse ele à Rádio Jornal.

A declaração do ministro vem três dias após o chefe do executivo estadual dizer que a segurança no estado está "muito ruim". Em comparação com 2013, o melhor ano do Pacto pela Vida, com 3.101 homicídios, são 1.378 mortos a mais em 2016 no estado, alta de 44,5% em três anos, segundo dados da assessoria da Secretaria de Defesa Social, divulgados no final do mês passado. 

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O posicionamento do ministro também ocorre em um contexto no qual a greve da PM no Espírito Santo ganhou repercussão nacional pela onda de violência sem os policiais nas ruas. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo informou que foram registrados 146 homicídios no estado desde o sábado (4) até às 10 desta segunda-feira (13). No mês de janeiro inteiro aconteceram apenas quatro assassinatos.

As negociações terminou sem reajuste salarial para a PM-ES, mas ficou acertado que o governo desistirá das ações judiciais contra as associações, e criar uma comissão para regulamentar carga horária dos policiais.

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No Rio de Janeiro, manifestantes acampadas continuam bloqueando a entrada do Batalhão de Choque, no centro da capital fluminense. Participantes de protestos pedem o pagamento do 13º salário, melhores condições de trabalho para os PMs e regime adicional de serviço (RAS).

Para o ministro Raul Jungmann, novas greves da PM possam acontecer em outros estados do País devido à proximidade do Carnaval, como uma espécie de pressão por parte da organização. Segundo ele, quando o estado se vê diante da greve da PM, não tem alternativas a não ser solicitar as Força Armadas. “Se a polícia se amotina o estado não dispõe de outra ferramenta, de outro instrumento. Há duas crises simultâneas em andamento, a prisional e na polícia”.

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O ministro assegurou que o Plano Nacional de Segurança está sendo tocado. “Evidente que a capacidade de vocalização se reduz quando o titular não tá em cena”, explicou ele, em referência à indicação de Alexandre Moraes, que ocupava o ministério da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal.

 

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