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Justiça afasta deputada cassada indicada por Temer para o Ibama em SP

A indicação da deputada estadual cassada Vanessa Damo (PMDB) para a superintendência do Ibama  em São Paulo foi suspensa pela Justiça, que acatou uma ação popular que indica que, por ter tido o mandato cassado e ter sido condenada por abuso de poder econômico, ficando inelegível até 2020, ela não estaria em ‘pleno gozo dos direitos políticos’; Desde que chegou ao cargo, Vanessa Damo foi alvo de críticas dos próprios servidores, que a acusam publicamente de vários problemas, desde o uso indevido de carro oficial do órgão até o “desconhecimento total” do funcionamento dos contratos na administração pública

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SP 247 - A indicação da deputada estadual cassada Vanessa Damo (PMDB) para a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) em São Paulo, recebida com protesto por funcionários do órgão, foi suspensa pela Justiça. A medida acata uma ação popular movida do advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle e endossada pelo Ministério Público Federal em São Paulo que questionava a nomeação de Vanessa por Temer em julho, informa reportagem do Estado de S.Paulo

Na ação, Abrahão indica que, como teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral e foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, ficando inelegível até 2020, ela não está em ‘pleno gozo dos direitos políticos’. Diante disso, alega a ação, Vanessa não poderia ser indicada para um cargo comissionado na chefia do Ibama. Os argumentos foram endossados pela Procuradoria da República em São Paulo.

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"Desde que chegou ao cargo, Vanessa Damo foi alvo de críticas dos próprios servidores do órgão em São Paulo. Em setembro, a Associação dos Servidores de carreira do órgão em São Paulo (Asibama) apontou supostas irregularidades da deputada cassada e pediu sua exoneração em denúncia encaminhada à CGU, Procuradoria-Geral da República e à própria chefia do Ibama em Brasília.

Em 14 páginas, os servidores reúnem uma série de acusações que vão do uso de carro oficial do órgão para buscar e levar Vanessa para casa, até o aparelhamento político do órgão, não pagamento de contas de luz e água e, inclusive, “desconhecimento total” do funcionamento dos contratos na administração pública.

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“Registre-se que a declaração de inellegibilidade da corré Vanessa Damo Orosco impede a nomeação para o exercício do cargo de Superintendente do Instituto Brasileiro do meio Ambiente de Recursos Naturais Renováveis porque, temporariamente, perdeu parte de seus direitos políticos; portanto, ausente um dos requisitos essenciais”, assinala o juiz na decisão do dia 14 e publicada nesta segunda."

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