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Justiça bloqueia R$ 31,5 mi em contas da mulher de Eli Corrêa

Juiz da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, Felipe Estevão de Melo Gonçalves, determinou o bloqueio de R$ 31,5 milhões das contas bancárias da esposa do deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM) e de uma empresa da família dela; decisão atendeu pedido da Procuradoria-Geral do Estado que tenta reaver o dinheiro que havia sido depositado em juízo pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) referente a um processo de desapropriação de um terreno utilizado na construção do Trecho Norte do Rodoanel; compra do terreno é investigada, juntamente com outros casos, pelo Ministério Público Estadual para apurar denúncias de superfaturamento nas desapropriações do Rodoanel; suspeitas são de que as fraudes tenham causado prejuízos de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos

Juiz da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, Felipe Estevão de Melo Gonçalves, determinou o bloqueio de R$ 31,5 milhões das contas bancárias da esposa do deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM) e de uma empresa da família dela; decisão atendeu pedido da Procuradoria-Geral do Estado que tenta reaver o dinheiro que havia sido depositado em juízo pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) referente a um processo de desapropriação de um terreno utilizado na construção do Trecho Norte do Rodoanel; compra do terreno é investigada, juntamente com outros casos, pelo Ministério Público Estadual para apurar denúncias de superfaturamento nas desapropriações do Rodoanel; suspeitas são de que as fraudes tenham causado prejuízos de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O juiz da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, Felipe Estevão de Melo Gonçalves, determinou o bloqueio de R$ 31,5 milhões das contas bancárias da esposa do deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM) e de uma empresa da família, pela não devolução do dinheiro que havia sido depositado em juízo pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) referente a um processo de desapropriação de um terreno utilizado na construção do Trecho Norte do Rodoanel.

Em abril deste ano, a Justiça paulista havia determinado que a empresa Empreendimentos Imobiliários Quadra de Ás Ltda, que tem Francislene Assis de Almeida Corrêa entre seus sócios, devolvesse R$ 30 milhões que foram sacados em 2014, após decisão de um outro magistrado de Guarulhos.

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O valor do terreno de 150 mil metros quadrados, avaliado em R$ 37 milhões, é questionado pelo governo estadual, que ofereceu somente R$ 4,8 milhões. A compra do terreno é investigada, juntamente com outros casos, pelo Ministério Público Estadual para apurar denúncias de superfaturamento nas desapropriações do Rodoanel. Suspeitas são de que as fraudes tenham causado prejuízos de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos.

Segundo o juiz, o dinheiro deveria ter sido devolvido em agosto de 2015, por ocasião do deferimento do primeiro recurso impetrado pelo governo questionando o valor do terreno. O advogado Benedito Trama disse que irá recorrer da decisão que bloqueou as contas bancárias da sua cliente e que também irá pedir um efeito suspensivo da determinação para que ela devolva os R$ 30 milhões depositados pelo governo estadual.

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Segundo o defenso, parte do valor já teria sido usado por Francislene e outros sócios da empresa. "O Estado deve o dobro para ela em uma outra área que eles precisam entrar para continuar a obra. Vamos propor essa compensação até a sentença final do processo, até porque parte desse dinheiro ela já usou", disse o advogado.

 

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