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Justiça condena pastor a 18 anos de prisão por discriminação contra judeus

Líder da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, o religioso Tupirani da Hora Lores chegou a defender, por exemplo, um novo Holocausto

Tupirani da Hora Lores (Foto: Reprodução)
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247 - Líder da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, o pastor Tupirani da Hora Lores foi condenado, nesta quinta-feira (30), a 18 anos e 6 meses de prisão e 814 dias-multa por praticar, induzir ou incitar a discriminação contra pessoas judiais ou israelitas por meio de vídeos e redes sociais. Em 2020, por exemplo, o religioso pediu a Deus que "massacre" os judeus, ou seja, defendeu um novo Holocausto. O pastor foi preso durante a Operação Rofésh, da Polícia Federal (PF), em fevereiro deste ano. 

De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (30) pela CNN Brasil, Ricardo Sidi, advogado criminal da Confederação Israelita do Brasil (Conib), classificou a decisão judicial como "uma sentença histórica na luta contra o antissemitismo". "É a maior pena aplicada no Brasil por esse tipo de crime, o que haverá de ajudar a inibir essa prática odiosa".

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A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) afirmou que "é preciso denunciar crimes, confiar na investigação policial, no Ministério Público e na Justiça, em todo o rito do devido processo legal".

Em nota, o presidente da FIERJ, Alberto David Klein, disse que a "condenação acontece porque houve a coragem de denunciar atos criminosos e a FIERJ não poderia, de modo algum, ter se calado". "Registramos que a decisão tem, também, um viés educativo, pois não podemos aceitar a banalização da violência nos discursos de ódio. Confiamos na Justiça, sempre!", afirmou. 

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