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Kfouri: “Sofremos da ‘leifertização’ do jornalismo esportivo”

O jornalista Juca Kfouri criticou a mistura recorrente de jornalismo esportivo e entretenimento, sobretudo a intimidade de emissoras de televisão com federações e a CBF; "Nós sofremos da leifertização do jornalismo esportivo. É muita gracinha. Briga-se pra saber quem é mais engraçadinho, quem faz a melhor piada. Não estou pregando o mau humor, é bom dar risada. Mas tem uma hora pra rir e uma hora pra chorar"  

O jornalista Juca Kfouri criticou a mistura recorrente de jornalismo esportivo e entretenimento, sobretudo a intimidade de emissoras de televisão com federações e a CBF; "Nós sofremos da leifertização do jornalismo esportivo. É muita gracinha. Briga-se pra saber quem é mais engraçadinho, quem faz a melhor piada. Não estou pregando o mau humor, é bom dar risada. Mas tem uma hora pra rir e uma hora pra chorar"   (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O jornalista Juca Kfouri criticou a mistura recorrente de jornalismo esportivo e entretenimento, sobretudo a intimidade de emissoras de televisão com federações e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

"Pelo direito de exclusividade, a emissora que compra o futebol estabelece tal relação de promiscuidade com quem vende [os direitos de transmissão], que não a permite criticar seu 'sócio'", afirmou Kfouri. Ele foi o convidado do programa Voz Ativa, exibido nesta terça-feira (27) pela Rede Minas em parceria com o El País.

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O jornalista mencionou o contrato firmado entre Rede Globo e Neymar durante a última Copa, revelado pela Folha de S. Paulo, como exemplo de vínculo que deve ser evitado pelo jornalismo. "O contrato com Neymar foi o estabelecimento escarrado da concorrência desleal. Outros repórteres não gozam do mesmo privilégio. Um equívoco gravíssimo da Globo."

Segundo Kfouri, as detentoras dos direitos de transmissão do futebol brasileiro deveriam se espelhar no modelo dos esportes norte-americanos, em que há um distanciamento entre interesses comerciais e a linha editorial de cada veículo.

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"Os americanos separam a 'Igreja do Estado'. Jornalismo não tem nada a ver com entretenimento", acrescentou. "Nós sofremos da leifertização do jornalismo esportivo. É muita gracinha. Briga-se pra saber quem é mais engraçadinho, quem faz a melhor piada. Não estou pregando o mau humor, é bom dar risada. Mas tem uma hora pra rir e uma hora pra chorar. Não podemos eliminar o que há de sério no esporte, porque as coisas se misturam, são faces da mesma moeda. Não dá para pensar o Brasil sem pensar o futebol brasileiro. Não dá pra pensar o futebol brasileiro sem pensar na política, na supraestrutura do Brasil."

 

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