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Lama atinge reserva de desova de tartarugas-gigantes

A reserva de Comboios no Espírito Santo, importante ponto de desova das tartarugas-gigantes no Brasil, foi atingido pela lama do desastre de Mariana, ocorrido no último dia 5; Este santuário e outras áreas de preservação totalizam uma área de 1 mil hectares atingidos, que abrigam também berçários de caranguejos e peixes da região; A mineradora Samarco, responsável pelo incidente, tentou conter o avanço dos rejeitos colocando nove quilômetros de boias, mas praticamente todo o material ultrapassou os obstáculos

A reserva de Comboios no Espírito Santo, importante ponto de desova das tartarugas-gigantes no Brasil, foi atingido pela lama do desastre de Mariana, ocorrido no último dia 5; Este santuário e outras áreas de preservação totalizam uma área de 1 mil hectares atingidos, que abrigam também berçários de caranguejos e peixes da região; A mineradora Samarco, responsável pelo incidente, tentou conter o avanço dos rejeitos colocando nove quilômetros de boias, mas praticamente todo o material ultrapassou os obstáculos (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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247 - A lama da barragem de Fundão, em Mariana, já passou da foz do rio Doce e agora atinge importantes locais da renovação da vida marinha. Um exemplo é a parte norte da reserva de Comboios, importante ponto de desova de das tartarugas-gigantes no Brasil, que já teve suas águas tingidas pelo vermelho da lama. 

Este santuário e outras áreas de preservação totalizam uma área de 1 mil hectares atingidos, que abrigam também berçários de caranguejos e peixes da região. A mineradora Samarco, responsável pelo incidente, tentou conter o avanço dos rejeitos colocando nove quilômetros de boias, mas praticamente todo o material ultrapassou os obstáculos. 

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O chefe da Reserva de Comboios, Antônio Pádua de Almeida, afirma que alguns ninhos de tartaruga foram tirados previamente do local de contato com a lama, porém, existe a ameaça que se destrua outros ninhos na parte norte. “Filhotes que nasceram conseguimos soltar no mar em outro ponto. Foi uma medida emergencial, mas não sabemos se vai ser suficiente para que eles não sejam contaminados e nem se isso vai alterar as rotas naturais de migração desses animais. Um desastre desse nunca aconteceu. Tudo o que fizemos é emergência para salvar o possível. Mas, se o grosso dessa lama vier e ficar depositado tanto na foz quanto nas praias, não sabemos o impacto que vai trazer para a biodiversidade”, afirmou em entrevista ao portal EM. 

 

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