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‘Lava Jato não tem qualquer conexão com Guarujá’

Deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) critica "abusos" na investigação "em relação ao ex-presidente" Lula, como "o vazamento de informações sob sigilo legal e a ampliação da jurisdição"; responsável por assinar representação contra o promotor Cassio Conserino nesta segunda-feira, o vice-presidente do PT também aponta "claro abuso no exercício da função por parte do MP" de São Paulo

Deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) critica "abusos" na investigação "em relação ao ex-presidente" Lula, como "o vazamento de informações sob sigilo legal e a ampliação da jurisdição"; responsável por assinar representação contra o promotor Cassio Conserino nesta segunda-feira, o vice-presidente do PT também aponta "claro abuso no exercício da função por parte do MP" de São Paulo (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Vice-presidente do PT, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) aponta "abusos" nas investigações da Operação Lava Jato "em relação ao ex-presidente" Lula, a exemplo de "vazamento de informações sob sigilo legal a ampliação da jurisdição". "A Operação Lava Jato diz respeito a malfeitos na Petrobras que não têm qualquer conexão com transações imobiliárias em Guarujá", cita.

Em entrevista à jornalista Catia Seabra, da Folha de S. Paulo, o parlamentar, que assinou representação contra o promotor Cassio Conserino, protocolado nesta segunda-feira, também aponta "claro abuso no exercício da função por parte do MP" de São Paulo, "que deve ser corrigido pelo Poder Judiciário nas suas instâncias superiores".

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"O promotor de São Paulo (que também investiga o imóvel) tem atribuição para investigar Lula? O inquérito foi distribuído? As diversas entrevistas que ele deu violam a resolução 23 do Conselho Nacional do Ministério Público. Quantas faltas funcionais ele ainda vai cometer?", questiona o deputado.

Ainda sobre a Lava Jato, Teixeira diz temer que o "mau exemplo" das prisões provisórias "contamine o Judiciário". "Em muitos casos, o tempo das prisões provisórias tem sido elevado, sem que haja necessidade de recorrer a esse expediente", diz. "O temor é de que esse mau exemplo possa contaminar o conjunto do Judiciário num país campeão em encarceramentos", acrescenta.

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Leia aqui a íntegra.

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