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Maioria dos deputados mineiros é contra voto em lista fechada

Levantamento feito pelo Hoje em Dia aponta que 30 dos 53 parlamentares que atuam por Minas Gerais na Câmara dos Deputados são contra o voto em lista fechada, atualmente em debate na Comissão Especial da Reforma Política; apenas cinco deputados afirmaram ser a favor do projeto e cinco declararam não ter opinião formada

Levantamento feito pelo Hoje em Dia aponta que 30 dos 53 parlamentares que atuam por Minas Gerais na Câmara dos Deputados são contra o voto em lista fechada, atualmente em debate na Comissão Especial da Reforma Política; apenas cinco deputados afirmaram ser a favor do projeto e cinco declararam não ter opinião formada (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Levantamento feito pelo Hoje em Dia aponta que 30 dos 53 parlamentares que atuam por Minas Gerais na Câmara dos Deputados são contra o voto em lista fechada, atualmente em debate na Comissão Especial da Reforma Política. Apenas cinco deputados afirmaram ser a favor do projeto e cinco declararam não ter opinião formada. Outros 13 forma procurados, mas não responderam à enquete.

Neste tipo devoto, o eleitor vota no partido, e não diretamente nos candidatos. A legenda que tiver mais votos terá o maior número de cadeiras na Câmara. Ficará com as siglas o papel de decidir os primeiros nomes da lista e, portanto, aqueles com mais chance de se eleger.

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Para os críticos da lista fechada, o voto é pouco transparente e fortalece a cúpula partidária, porque o poder para estabelecer a ordem dos candidatos ficaria nas mãos dos caciques. Este modelo também ajudaria a “esconder” políticos que são alvos da “Lava Jato”, que estariam na lista independentemente das denúncias.

Um dos principais argumentos a favor do voto é a diminuição dos custos das eleições e fortalecimento dos partidos.

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Opiniões

O deputado federal Luis Tibé (PT do B) afirma que “a lista fechada é uma proposta dos grandes partidos que querem manter o poder político. Como esses partidos estão, em sua grande maioria, envolvidos em problemas e escândalos, e querem blindar seus candidatos, sugerem escondê-los em uma lista fechada e ou protegê-los ao evidenciar o partido e não o candidato”. As entrevistas também foram concedidas ao Hoje em Dia.

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Para o deputado Subtenente Gonzaga (PDT), os partidos não traduzem pensamentos e valores homogêneos, com os quais os eleitores possam se identificar. “Vai predominar na lista os famosos caciques. Os candidatos com votos de segmento e ou de opinião, estarão de fora”, diz.

Para o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB), a favor deste modelo, atualmente “o recurso financeiro para fazer campanha é de responsabilidade dos próprios candidatos, que buscam esse dinheiro para divulgar as propostas. Já no sistema de lista, os recursos devem ser de responsabilidade do partido. No Brasil, os candidatos que prevalecem fortalecidos no pleito são os que conseguem mais dinheiro, o que faz com que os políticos fiquem abertos às possibilidades da influência dos empresários”.

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A deputada Margarida Salomão (PT) disse que o seu partido acredita "no voto em lista fechada com financiamento público nas campanhas e sem financiamento empresarial. Nesse momento, de forma oportunista, lideranças conservadoras estão endossando essa posição. Então, é necessário considerar esse contexto com um certo viés crítico”.

 

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