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MEC: o Fies ia acabar se não fizéssemos mudanças

Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o soteropolitano Sílvio Pinheiro diz que o Ministério da Educação (MEC) está fazendo estudos para aprimorar o Fies; segundo Pinheiro, se não houvesse mudanças, o programa "correria sério risco de ser extinto"; "Estamos recebendo uma primeira avaliação de uma consultoria que foi contratada pelo MEC para promover o redesenho do programa, que é um programa importante, que pode permitir transformar a vida das pessoas, mas que se mostrou ao longo do tempo absolutamente descontrolado, absolutamente inadequado e insustentável. A longo prazo, se nada fosse feito o Fies poderia acabar"

Silvio Pinheiro (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o soteropolitano Sílvio Pinheiro diz que o Ministério da Educação (MEC) está fazendo estudos para aprimorar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo Pinheiro, se não houvesse mudanças, o programa "correria sério risco de ser extinto".

"Estamos recebendo uma primeira avaliação de uma consultoria que foi contratada pelo MEC para promover o redesenho do programa, que é um programa importante, que pode permitir transformar a vida das pessoas, mas que se mostrou ao longo do tempo absolutamente descontrolado, absolutamente inadequado e insustentável. A longo prazo, se nada fosse feito o Fies poderia acabar".

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Silvio Pinheiro diz que a prioridade de Michel Temer e do ministro da Educação, Mendonça Filho, é fazer com que o programa volte a ser sustentável a longo prazo.

"A orientação do presidente Michel Temer e do ministro Mendonça Filho é de que a gente busque alternativas que permitam que esse programa seja sustentável. O Fies é um financiamento, então a gente tem que criar regras e mecanismos que permitam que ele seja duradouro. A gente teve hoje uma primeira reunião de apresentação do diagnóstico e de propostas para que a gente possa já no segundo semestre deste ano ter um novo modelo que já espelhe essa realidade mais ajustada ao momento econômico do país".

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O presidente do FNDES afirma que há também um "esforço concentrado" para que os alunos que estão em curso consigam manter o benefício do financiamento até à formatura.

"Estamos revendo a possibilidade de taxa de juros, para que possa beneficiar o estudante, alternativas que permitam que haja de algum modo disputa entre as instituições financeiras que administram esse fundo e também uma revisão do modelo de contratação junto às instituições de ensino. É um programa muito extenso, envolve 2 milhões de alunos aproximadamente e a gente tem que ter muito cuidado, porque são vidas e sonhos que a gente tem por missão assegurar a continuidade até a formação desses alunos. Nós temos plena consciência da responsabilidade e do compromisso pactuado. Um dos nossos principais objetivos é assegurar a possibilidade de o governo continuar adimplindo com sua obrigação com aqueles que já estão pactuados".

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Silvio Pinheiro revelou um balanço que aponta queda na procura pelo financiamento. Segundo ele, o motivo é "a crise econômica". "Nós abrimos no primeiro semestre 150 mil novos contratos. Os últimos dados que tenho é algo em torno de 90 mil. Ou seja, nossa oferta foi maior do que a procura. Acho que também por conta da crise econômica, do momento que o país ainda atravessa, em que pesa os sinais iminentes de melhora".

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