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Minas reconstrói seu patrimônio cultural

Programas como o "Patrimônio Vivo" recuperam bens culturais, coma igreja de Itacambira, com a mais de 300 anos; recuperação do barroco mineiro pode abrir novas fronteiras turísticas

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Na pequena Itacambira, no Norte de Minas, um bem de valor inestimável está sendo restaurado: a Igreja de Santo Antônio, que tem 350 anos e foi feita em adobe e madeira. Ao longo dos anos, obras irregulares e ação do tempo quase destruíram essa peça importante do patrimônio histórico e cultural do estado.

Governo de Minas Gerais vai resgatar parte da obra com intervenções que vão custar cerca de R$ 600 mil. “Agora estamos fazendo a parte da restauração civil, que envolve telhado, estrutura, fundações, alvenarias, esquadrias, instalação elétrica, iluminação. A igreja tem um altar belíssimo, único no Brasil. Também estamos executando as obras de incêndio e pânico e de combate a descargas atmosféricas”, afirma o diretor de conservação e restauração do projeto, Renato César de Souza.

A igreja é um dos 16 monumentos que estão sendo restaurados em Minas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), com aportes de mais de R$ 5,6 milhões pelo programa Minas Patrimônio Vivo. O projeto busca resgatar algumas das obras mais importantes do barroco mineiro que, ao longo do tempo, ficaram esquecidas e agora podem abrir novos horizontes para o turismo no estado.

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Minas detém 60% dos bens históricos tombados no país. E alguns lugares recebem turistas o ano inteiro. Ouro Preto ainda é o principal local visitado, mas cada vez mais surgem novas opções. “No Norte de Minas, no Vale do Jequitinhonha, em Itacambira, Couto Magalhães e a região do Médio Espinhaço, enfim, há muitas localidades que estão sendo objeto de maior atenção. Elas precisam de investimentos para incentivar as pessoas a descobrir esta maravilha”, destaca Souza.

Em Uberlândia, a Igreja do Divino Espírito Santo do Cerrado terá restauração construída; o casarão Dário de Magalhães, em Minas Novas, é do período imperial. As igrejas de Santa Isabel da Hungria, em Caxambu, de Milho Verde, e de São Gonçalo do Rio das Pedras, do Serro, são relíquias da era escravocrata. Outras surpresas vêm do distrito de Córregos, em Conceição do Mato Dentro. Os belos templos de São Francisco de Assis, em Costa Sena, e de Nossa Senhora Aparecida e Senhor dos Passos também serão restaurados.

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Com o projeto Minas Patrimônio Vivo, o Iepha quer fazer mais que restaurar. Os investimentos ajudam a reconstruir a história dos povos e vilarejos de Minas.

Confira abaixo reportagem em vídeo sobre o tema:

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