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Moradores tentam permanecer em área ocupada há 14 anos

Os moradores da ocupação Novo Horizonte, no Campo Novo, extremo-sul de Porto Alegre, estão mobilizados para impedir que a área onde vivem seja leiloada; o local, ocupado há pelo menos 14 anos, é um dos bens do antigo Montepio dos Funcionários de Porto Alegre, que faliu e, agora, vai a leilão para abater parte das dívidas; sem saber a quem recorrer, visto que não há um proprietário atual da área, as 57 famílias reivindicam, pelo menos, seu direito de negociação, e asseguram a disposição de adquirir formalmente a área

Os moradores da ocupação Novo Horizonte, no Campo Novo, extremo-sul de Porto Alegre, estão mobilizados para impedir que a área onde vivem seja leiloada; o local, ocupado há pelo menos 14 anos, é um dos bens do antigo Montepio dos Funcionários de Porto Alegre, que faliu e, agora, vai a leilão para abater parte das dívidas; sem saber a quem recorrer, visto que não há um proprietário atual da área, as 57 famílias reivindicam, pelo menos, seu direito de negociação, e asseguram a disposição de adquirir formalmente a área (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - Os moradores da ocupação Novo Horizonte, no Campo Novo, extremo-sul de Porto Alegre, estão mobilizados para impedir que a área onde vivem seja leiloada. O local, ocupado há pelo menos 14 anos, é um dos bens do antigo Montepio dos Funcionários de Porto Alegre, que faliu e, agora, vai a leilão para abater parte das dívidas. Sem saber a quem recorrer, visto que não há um proprietário atual da área, as 57 famílias reivindicam, pelo menos, seu direito de negociação, e asseguram a disposição de adquirir formalmente a área.

Na tarde desta terça-feira (26), os moradores foram até o Fórum Central, onde estava marcado para acontecer o leilão, mas nenhuma empresa se apresentou para dar um lance, o que fez com que eles tenham mais tempo para se organizar e tentar recorrer judicialmente. “Nós não fomos nem intimados em relação ao leilão. Queremos ver uma forma de pagarmos, mas nenhuma foi viabilizada para a gente, porque não sabemos nem com quem tentar negociar”, explica o morador Marcelo Dias.

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As famílias procuraram a Defensoria Pública para buscar alternativas jurídicas que os possibilitem permanecer no local. Ao mesmo tempo em que estão neste impasse, Marcelo diz que há pessoas que afirmam ter pagado pelas casas ainda na época em que pertenciam ao Montepio e que, inclusive, pagariam IPTU e contas de água e luz. “Tem muitas situações diferentes. Na época era do Montepio, mas, como deu por falido, todo o processo foi interrompido”, aponta. Agora, os moradores também estão formalizando uma associação para entrar com algum tipo de recurso, enquanto buscam descobrir com quem negociar.

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