MPCE sedia workshop sobre o semiárido brasileiro
O trabalho foi realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), associação ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme)
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Ceará 247 - O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) sediou, na manhã desta terça-feira, 31, o workshop de validação do estudo "Estado da Arte da Desertificação, Degradação da Terra e Seca no Semiárido Brasileiro: tecnologias e experiências de recuperação e mapeamento das áreas vulneráveis". O trabalho foi realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), associação ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
A procuradora de Justiça Sheila Pitombeira, coordenadora do Núcleo de Gerenciamento de Projetos (Nugep) da Procuradoria Geral de Justiça, explica que o MPCE tem interesse no estudo para acompanhar a realidade da região, identificando as áreas secas e que estão passando por processo de desertificação. A procuradora acompanhou a apresentação do CGEE e da Funceme e afirma que cabe ao MPCE cobrar políticas públicas para a área do semiárido cearense.
O trabalho do CGEE mostra o quadro atual dos conhecimentos e informações sobre Desertificação, Degradação da Terra e Seca no Semiárido brasileiro e especialmente estados nordestinos. Essas áreas são suscetíveis a secas recorrentes e possuem territórios expostos aos processos de desertificação. O estudo também avalia experiências e tecnologias disponíveis e potencialmente aplicáveis à recuperação dos solos, da biodiversidade e da conservação dos recursos hídricos.
O estudo do CGEE representa a contribuição brasileira ao documento O Panorama das Terras Secas da América Latina e Caribe (LAC Drylands Outlook). Esse trabalho será construído pela Iniciativa de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento das Terras Secas da América Latina e o Caribe (AridasLAC), organização de instituições que trabalham com desenvolvimento sustentável nas terras secas da região, sob coordenação da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina (Cepal).
O CGEE e as outras instituições do comitê gestor da Iniciativa AridasLAC determinaram que o documento deve ser desenvolvido a fim de buscar a consolidação de informações sobre aspectos socioeconômicos e biofísicos das terras secas na América Latina e Caribe. “Esse estudo deve ser seguido por trabalhos semelhantes em outros países da América Latina, caso considere-se que a metodologia é adequada. A ideia é que tenhamos um mapa de toda a região que identifique áreas secas e passando por processos de desertificação”, destaca Antônio Magalhães, assessor técnico do CGEE e coordenador do estudo.
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