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Na TV, Jackson diz que pode fazer "muito mais"; Amorim critica “modelo superado”

Os dois principais nomes da disputa pelo Governo de Sergipe em 2014, o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) e o senador Eduardo Amorim (PSC), protagonizam inserções partidárias em tons bem distintos. Enquanto o vice faz breve relato de sua trajetória política e defende que pode fazer "muito mais", o senador é incisivo na crítica ao atual modelo, que já estaria sem rumo

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Valter Lima, do Sergipe 247 – Os dois principais nomes da disputa pelo Governo de Sergipe em 2014 têm surgido na TV, através das inserções partidárias obrigatórias, com discursos bem distintos. O vice-governador Jackson Barreto (PMDB) aparece em diversas atividades no meio do povo, enquanto narra um texto leve e descontraído. Já o senador Eduardo Amorim (PSC) opta pelo estúdio, tecendo críticas à atual administração e propondo melhorias.  São produções bem feitas.

Na inserção do PMDB, Jackson é o narrador que, intimista, faz um breve relato de sua própria trajetória política. “Desde cedo eu soube que meu caminho era a política. As obras que fizemos em Aracaju me realizam. Como deputado federal, eu pude ajudar muito Sergipe. Agora estamos lado a lado com o governador Déda, trabalhando para todos”, afirma, para culminar no tom que poderá dar à sua campanha no ano que vem. “Sinto que podemos fazer muito mais”, diz. E encerra: “obrigado ao PMDB, gratidão aos sergipanos e sergipanas por acreditarem em nossa capacidade”.

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Já a inserção do PSC coloca Eduardo em primeiro plano, falando “cara a cara” com o telespectador, mas ainda sem muita naturalidade. E inicia no ataque: “O modelo político que aí está perdeu o rumo. Está superado, atrapalha o próprio governo e atrasa o desenvolvimento de Sergipe. O PSC, a classe política, os trabalhadores e a iniciativa privada trabalham, mas sem gestão pública eficiente a obra não sai, o empreendimento demora e o emprego não vem”, critica. O senador finda com frases de efeito: “é hora de atitude, de novas ideias e mais trabalho. Venha com a gente. Sergipe vai avançar”.

As inserções partidárias, geralmente, têm duas serventias: apresentar o candidato e testar a força do seu discurso. Nos casos do PMDB e do PSC, houve previsibilidade. Nem Jackson, nem Amorim surpreenderam. Seguiram o script esperado. Jackson mostra que faz parte do Governo que “está trabalhando por todos” e dá o seu recado, de que pode fazer “muito mais”. Amorim critica o modelo atual, fala em “gestão pública eficiente” e toca em “novas ideias”, sem explicitar nenhuma delas. Ambos foram superficiais.

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Para além dessas questões, no entanto, a propaganda que está sendo veiculada na TV não pode ter viés abertamente eleitoral. É proibido pela Justiça, por isso são tão subliminares. E cumprem desde já o seu papel principal: apresentam os prováveis candidatos ao Governo, mostram que Eduardo e Jackson estão, mais do que nunca, na disputa, e dão a entender que travarão um embate interessante. 2013 já é 2014!

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