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Neto diz que avô, vítima de covid-19, foi amarrado em hospital da Prevent Senior

Segundo o advogado Leandro Vusberg, de 36 anos, o avô dele, Carlos Vusberg, de 84 anos, foi internado em um hospital da Prevent Senior. O paciente, falecido posteriormente, não tinha melhorado e, mesmo assim, recebeu alta da UTI. A CPI da Covid suspeita que pacientes do plano de saúde foram submetidos a experiências com o "kit covid", sem conhecimento de familiares

(Foto: Reuters | Divulgação)
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247 - O advogado Leandro Vusberg, de 36 anos, soube em 3 de abril que seu avô, o policial militar aposentado Carlos Vusberg, de 84 anos, internado dias antes com Covid-19, estava com braços e pernas amarrados e com máscara de oxigênio, em um hospital da rede Sancta Maggiore, da Prevent Senior. De acordo com o neto, o idoso estava sem fôlego e agitado, mas não foi sedado. O curioso é que o paciente não tinha melhorado e, mesmo assim, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Senadores da CPI da Covid passaram a investigar, nas últimas semanas, a Prevent Senior porque suspeitam que pacientes do plano de saúde foram submetidos a experiências com o "kit covid", sem conhecimento de familiares. Médicos disseram à Comissão Parlamentar de Inquérito que o estudo foi fraudado, para induzir à ideia de que o tratamento, defendido por Jair Bolsonaro, funciona. A empresa negou as acusações.

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Segundo Leandro, o avô foi levado para uma UTI exclusiva para pacientes com a doença antes que o resultado saísse. "Lembro de ele estar desesperado e falar: 'Me tirem daqui. Se eu não estiver com covid, agora vou ficar'. Quando saiu o resultado, dois dias depois, ele foi transferido (para o quarto)", afirmou Leandro, sobre a primeira internação. 

Parentes do idoso exigiram que a Prevent Senior forneça o prontuário médico. Também estão dispostos a ir à Justiça para consegui-lo caso a empresa volte a negar. Com os papéis em mãos, querem saber o que aconteceu, para entender a causa da morte do avô.

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A operadora ocultou mortes de pacientes com a Covid-19 durante estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina.

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