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No PSB, Câmara é o único governador golpista

Posição do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), diverge da de políticos mais expressivos no partido, como os governadores Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal; segundo ele, nesta segunda-feira 11 o partido "vai se posicionar majoritariamente a favor" do afastamento da presidente Dilma; "Mas tenho uma posição muito clara de que o melhor caminho é a realização de novas eleições", defende

Posição do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), diverge da de políticos mais expressivos no partido, como os governadores Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal; segundo ele, nesta segunda-feira 11 o partido "vai se posicionar majoritariamente a favor" do afastamento da presidente Dilma; "Mas tenho uma posição muito clara de que o melhor caminho é a realização de novas eleições", defende (Foto: Gisele Federicce)
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Pernambuco 247 – Dos três governadores do PSB, Paulo Câmara, de Pernambuco, é o único que defende abertamente o afastamento da presidente Dilma Rousseff – Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, já se manifestou junto com outros governadores contra o impeachment, mas hoje não faz mais declarações sobre o tema, enquanto Ricardo Coutinho, da Paraíba, defende que Dilma termine o mandato.

Segundo Câmara, nesta segunda-feira 11 o PSB "vai se posicionar majoritariamente a favor" do afastamento da presidente. "Mas tenho uma posição muito clara de que o melhor caminho é a realização de novas eleições", defende, no entanto, o economista, sucessor de Eduardo Campos, que morreu em uma tragédia de avião em agosto de 2014, durante campanha à presidência da República.

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Ele explica a contradição reconhecendo o clima de instabilidade que deverá se instalar após um eventual impeachment: Tem "um processo de impeachment a ser julgado agora. Mas, com certeza, após o julgamento e a decisão, vão acontecer questionamentos de ambas as decisões – caso o presidente Temer assuma, caso a presidente Dilma fique. Isso pode ser muito prejudicial para o País. O que pode dar mais legitimidade para se avançar é ter novas eleições".

"Ocorreram muitos fatos que aumentaram demais a instabilidade do País, que ainda não foram devidamente julgados, mas que põem em xeque a continuidade, a credibilidade e a confiança de um governo. O processo de impeachment é, claramente, um julgamento político e, como tal, não pode se ater apenas aos fatos denunciados", avalia, em entrevista a Luiz Maklouf Carvalho, do O Estado de S. Paulo.

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Ao comentar o pedido de impeachment em si, Câmara admite ser favorável à saída da presidente mais pelo "ambiente institucional e político do que efetivamente os fatos, porque a gente não pode prejulgar fatos que não foram julgados". "O que conta, agora, é a situação de paralisia do País, a desconfiança por parte de parcela da população e a necessidade de uma definição. E o mais próximo de se ter uma definição é o processo de impeachment", diz.

Leia aqui a íntegra.

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