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No ranking do emprego, Goiás fica com o ouro

Motor do Brasil Central, Estado é o melhor exemplo da interiorização do desenvolvimento no Brasil; este ano a economia goiana deve gerar mais de 100 mil empregos formais, um recorde histórico; em números relativos, é o melhor desempenho do País; em números absolutos, Goiás cria mais postos de trabalho do que potências nacionais como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; e poderia gerar mais: é que faltam recursos públicos, especialmente do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, para financiar e impulsionar o desenvolvimento

Motor do Brasil Central, Estado é o melhor exemplo da interiorização do desenvolvimento no Brasil; este ano a economia goiana deve gerar mais de 100 mil empregos formais, um recorde histórico; em números relativos, é o melhor desempenho do País; em números absolutos, Goiás cria mais postos de trabalho do que potências nacionais como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; e poderia gerar mais: é que faltam recursos públicos, especialmente do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, para financiar e impulsionar o desenvolvimento (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás247_ O Estado de Goiás cresce em praticamente todos os segmentos econômicos. O destaque especial, porém, é dado ao emprego, onde o motor do Centro-Oeste bate sucessivos recordes, crescendo mais que a média nacional e dos estados da região. A agropecuária continua sendo a principal base da economia goiana, mas a diversificação, com o fortalecimento de áreas como a indústria, os serviços e a construção civil, têm contribuído para que o Estado se destaque na criação de postos de trabalho formal. Atualmente, Goiás é o melhor exemplo da interiorização do desenvolvimento e das oportunidades no Brasil.

No primeiro semestre de 2013, Goiás liderou a criação de postos de trabalho no País. Foram 70.178 vagas de emprego, de acordo com os números da série ajustada do Caged, o que representou um aumento de 6,10% - é o maior índice do Brasil. No resultado acumulado de julho de 2012 a julho de 2013, em índices relativos, Goiás foi o vice-líder (5,08%), com saldo de 58.962 postos de trabalho gerados no Estado.

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Para comprovar a ótima fase basta uma comparação com 2011, quando durante todo o ano foram gerados 89.229 empregos celetistas. Para 2013, Goiás deve chegar facilmente à marca de 100 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Em números absolutos, Goiás ficou em 4º lugar entre as unidades da Federação, com saldo de 7.870 vagas abertas, superando economias importantes como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Já o índice relativo de junho, em relação a maio, mostra crescimento de 0,66%, ao lado de Minas Gerais, e atrás apenas do Mato Grosso e do Ceará.

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A diversificação da economia é retratada nos números de junho deste ano, quando foram gerados 7.870 empregos celetistas. Os setores de atividade que mais contribuíram para esta expansão foram os Serviços (+2.859 postos); a Agropecuária (+1.608 postos); a Construção Civil (+ 1.598 postos) e a Indústria de Transformação (+1.203 postos).

Os bons números são, em parte, resultados da política agressiva de atração de investimentos e indústrias do governo estadual. Uma das marcas do governo de Marconi Perillo (PSDB) é garantir incentivos fiscais para fisgar as gigantes e pescá-las dos grandes centros. Foi assim com a Hyundai e com a Suzuki, no setor automobilístico. Mas há facilidades para empresas de todos os ramos. Na mineração, a Anglo American, que já investiu perto de R$ 2 bilhões no Estado, planeja ampliar suas plantas industriais de fosfato e Nióbio com investimentos de mais de R$ 3 bilhões nos próximos anos.

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O secretário estadual de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, reforça que Goiás tem atraído grandes investimentos no segmento industrial. “Percebemos que grandes instituições financeiras desembolsam valores recordes avaliando-se outras regiões do País. A atração desses investimentos para Goiás, como anunciamos R$ 10 bilhões em 2011, depois R$ 20 bilhões até 2012, tem demonstrado uma verdadeira pujança no desenvolvimento econômico, com uma geração de empregos cada vez mais forte”. m Goiás, as microempresas e empresas de pequeno porte apresentaram crescimento de 57% nos últimos três anos – outro número relevante que mostra a boa fase da economia.

Recursos escassos

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Goiás é o Estado do Centro-Oeste que mais demanda recursos do FCO, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste. Em 2011 havia a expectativa de R$ 1,3 bilhão e foram contratados R$ 2,06 bi. No ano passado, R$ 1,5 bilhão era previsto, mas chegou-se a R$ 1,87 bi e neste ano já se esgotaram os recursos para o setor empresarial.

A escassez de recursos motivou recente reunião de representantes dos governos dos estados da região com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No encontro foi dada a garantia de uma injeção suplementar de recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão ainda este ano. Para Goiás tocarão R$ 500 milhões.

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Tamanha pujança tem reflexos no crescimento do PIB de Goiás. Em 2012, a prévia mostra crescimento de 3,8%, com uma cifra de cerca R$ 112 bilhões. Em 1999, o PIB goiano não passava dos R$ 18 bilhões.

Balança Comercial

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Os números da balança comercial goiana crescem a cada nova pesquisa. Em julho, o superávit foi de U$ 275,634 milhões. O valor é o resultado das exportações de US$ 645,460 milhões, a segunda  maior venda neste mês para o mercado externo, e importações de US$ 369,826.

Na série histórica, as exportações do mês só perdem para julho de 2012, quando os números chegaram a US$ 713 milhões. Por outro lado, as importações do mês recuaram 7,66% em relação a este mês do ano passado.

No acumulado do ano, de janeiro a julho, as exportações goianas chegaram a US$ 4,036 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 2,957 bilhões. Com isso, o saldo comercial goiano está acumulado em US$ 1,078 bilhão.

O secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, cita o resultado da balança comercial brasileira como exemplo para ressaltar a importância do saldo goiano no contexto nacional. “Enquanto a balança do País está deficitária em US$ 5 bilhões, o superávit goiano tem crescido gradualmente, influenciando diretamente  e de forma positiva no resultado do comércio internacional brasileiro”, afirma.

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