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Novo cangaço: PC prende suspeitos de ataques

Secretaria de Segurança Pública apresentou nesta segunda-feira detalhes da Operação Crepitus, que resultou na prisão de sete suspeitos de integrar grupo especializado em explosões a agências bancárias; grupo é considerado responsável por mais de 30% dos crimes dessa natureza  cometidos no Estado; somente em 2016 criminosos agiram em Aragarças, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Itapirapuã e Montes Claros

Secretaria de Segurança Pública apresentou nesta segunda-feira detalhes da Operação Crepitus, que resultou na prisão de sete suspeitos de integrar grupo especializado em explosões a agências bancárias; grupo é considerado responsável por mais de 30% dos crimes dessa natureza  cometidos no Estado; somente em 2016 criminosos agiram em Aragarças, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Itapirapuã e Montes Claros (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) apresentou, na tarde desta segunda-feira (20), detalhes da Operação Crepitus, que resultou na prisão, por homens da Polícia Civil, de sete suspeitos de integrar grupo especializado em explosões a agências bancárias. A organização criminosa é responsável por mais de 30% dos crimes dessa natureza cometidos no Estado. O vice-governador e titular da Pasta, José Eliton, o delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio, e o superintendente de Polícia Judiciária, Ricardo Chueire, também participaram da apresentação, realizada no auditório da SSPAP.

De acordo com o titular do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), delegado Alex Vasconcellos, somente em 2016 a associação criminosa teria explodido agências bancárias de cinco municípios goianos: Aragarças, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Itapirapuã e Montes Claros. “Eles confessaram os crimes”, assinalou.

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Ao falar da operação, o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, elogiou a atuação da Polícia Civil acerca da investigação e consequente prisão dos suspeitos. E destacou ainda que as forças policiais do Estado seguirão firmes no combate ao crime em suas mais diversas áreas. “Nossos aparatos de inteligência e as forças policiais vão continuar lutando diariamente para tirar as organizações criminosas das ruas”, garantiu.

As investigações duraram cerca de três meses e, ao todo, a Operação Crepitus – “explosão” em latim -, contou com o trabalho de dez agentes de polícia, dois delegados e três escrivães. As prisões ocorreram na última quarta feira (15) em Goianira e Jussara. Os acusados são Iodeyve José da Silva, 23 anos, Gilson Noé, 32, José Arnaldo Rebouças, 31, Lucas Pereira, 21, Carlos Henrique Souza, 30, Cleber Moura, 26, e Francisco Ernani, 35. De acordo com a PC, esse último é o chefe da organização criminosa.

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O delegado Alex Vasconcellos também ressaltou que, somente nos últimos 60 dias, quatro quadrilhas especializadas em ataques a bancos foram desarticuladas pelas forças policiais. Estes quatro grupos, segundo o serviço de Inteligência, são responsáveis por 70% dos crimes cometidos em agências bancárias somente em 2016.

Ainda segundo o titular do GAB/Deic, a quadrilha agia com extrema violência. Segundo ele, parte do grupo ficava dentro das agências bancárias, enquanto os demais integrantes efetuavam disparos pela cidade, inclusive contra as forças policiais locais. "Nosso serviço de inteligência monitorou os casos e, com isso, concluímos que são responsáveis por todas as ocorrências de roubo a bancos no Oeste goiano ao longo deste ano", explicou ao citar que a polícia não descarta uma possível participação do grupo em crimes dessa natureza cometidos em anos anteriores.

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Padrão de vida elevado

Um fato que chamou a atenção da polícia é o alto padrão de vida dos envolvidos. “Todos os presos viviam em casas luxuosas, com móveis caros, piscinas e carros (próprios e alguns fruto de roubos) considerados de alto valor aquisitivo”, afirmou o delegado ao informar que, durante entrevista com o chefe do bando, Francisco Ernani, este confessou que não exerce qualquer atividade lícita que lhe permita ter uma renda.

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Ainda de acordo com o delegado, com a organização criminosa foram encontrados um veículo que já estaria sendo equipado para um novo ataque e armamento de grosso calibre. “No momento das prisões eles confessaram que as armas eram locadas no Estado de São Paulo”, relatou ao citar que as investigações apontam que, além das explosões a agências bancárias, eles atuavam ainda em outros tipos de crimes, como roubo de cargas e no tráfico de drogas.

Presos entregues à Justiça

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O vice-governador e secretário de Segurança Pública lembrou que durante o detalhamento da operação e divulgação das identidades dos suspeitos, os mesmos não foram apresentados pelo fato de o Poder Judiciário realizar, naquele exato momento, audiências de custódias com os envolvidos. “Não acredito que o juiz responsável flexibilize os pedidos de prisões dos suspeitos, até porque a Polícia Civil enviou material suficiente que comprova o envolvimento de todos e a alta periculosidade do grupo”, disse.

O vice-governador e titular da SSPAP, José Eliton, lembrou a todos do compromisso do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária, em combater todo e qualquer tipo de crime.

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De acordo com José Eliton, a efetividade das ações contra esse tipo de crime (ataques a agências bancárias) se deu a partir de investimentos no aparato de inteligência, passando pela integração entre as diversas forças policiais e a ampliação da atuação do Comando de Operações de Dividas (COD), que tem dificultado o tráfico de armas e drogas nas fronteiras do Estado. Ele lembrou ainda da alta resolutividade dos crimes cometidos em Goiás, que faz com que a Polícia Civil goiana seja uma das mais eficientes do País.

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