OAB-TO vai na contramão do povo ao defender eleições indiretas
A OAB-TO aprovou, por unanimidade, o apoio a abertura de processo de impeachment contra Michel Temer e defende eleição indireta, com o presidente sendo eleito pelo Congresso Nacional; “Nós entendemos que o caminho é o caminho constitucional. Manter a regra atual. Existe uma PEC [227/2016] em andamento, mas essa PEC não pode ser julgada em nome desse caso”, disse o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi; pesquisa feita por 247 com 5,7 mil internautas apontou que 98,5% dos brasileiros defendem eleição direta para presidente
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Tocantins 247 - A Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO) aprovou, por unanimidade, o apoio a abertura de processo de impeachment contra Michel Temer e defende eleição indireta, com o presidente sendo eleito pelo Congresso Nacional.
“Nós entendemos que o caminho é o caminho constitucional. Manter a regra atual. Existe uma PEC [227/2016] em andamento, mas essa PEC não pode ser julgada em nome desse caso”, disse o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, ao site do Cleber Toledo.
Pesquisa feita por 247 com 5,7 mil internautas apontou que 98,5% dos brasileiros defendem eleição direta para presidente.
A situação de Temer ficou ainda mais complicada após a delação dos donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley. Os delatores afirmaram que Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).
Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Em gravação, o empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.
Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário.
De acordo com o presidente da OAB-TO, o momento político que o Brasil passa é lamentável. “Absurdo que a mesma gestão da OAB tenha que apreciar dois apoios a pedidos de impeachment que foram aprovados por ampla maioria ou por unanimidade. A classe política precisa de uma depuração completa e o sistema está completamente falido”, destacou Ohofugi.
O conselho aprovou, também, o respaldo total à OAB Nacional para o avanço na proposta de Reforma Política, que “nesse momento se torna imprescindível para o saneamento do Estado Democrático de Direito e superação da crise política”.
O posicionamento da OAB-TO será levado neste sábado (20), à reunião extraordinária da OAB Nacional.
Confira, abaixo, os encaminhamentos aprovados na sessão:
I - Considerando existir indício de cometimento de crimes de responsabilidade por parte do Presidente da República, a OAB-TO apoia a abertura de processo de impeachment pelo Conselho Federal;
II – A OAB-TO apoia ainda que o Conselho Federal avance em sua proposta de Reforma Política, que nesse momento se torna imprescindível para o saneamento do Estado Democrático de Direito e superação da crise política.
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