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Olívio Dutra aporta no Recife para debater prévias

Protagonista de um dos episdios mais traumticos da histria do PT, o ex-governador do Rio Grande do Sul far um alerta sobre os possveis danos que a eleio interna pode deixar; em 2002, apesar de estar frente do governo, ele no gozou do direito de disputar a reeleio e, com Tarso Genro, o partido perdeu a eleio estadual

Olívio Dutra aporta no Recife para debater prévias (Foto: Lindomar Cruz/ABr )
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Leonardo Lucena _PE247 - O presidente de honra do PT gaúcho, Olívio Dutra, chega, nesta quarta-feira (25), ao Recife para participar do debate “O PT não deve se acomodar”, tendo o processo de prévias no partido como pano de fundo. O ex-governador do Rio Grande do Sul fará uma explanação sobre os prováveis danos que uma disputa como essa pode causar na legenda e em seus projetos eleitorais. Ele foi protagonista de um dos casos mais emblemáticos de pleitos intrapartidários do Brasil. Em 2002, Dutra, que, na oportunidade, estava à frente do governo rio-grandense do sul, não conseguiu o apoio necessário na sigla – devido às muitas críticas que se acumulavam de sua gestão - para disputar a reeleição e acabou tendo que lutar, sem sucesso, por esse direito com o então prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro.

Porém, a vitória de Tarso Genro nas prévias petistas não se repetiu na eleição fora do PT. Ele foi derrotado por Germano Rigotto, candidato da oposição pelo PMDB, por 52,67% dos votos contra 47,33%. Vale ressaltar que desde a aprovação da emenda constitucional que permite a reeleição em cargos executivos, nenhum governador havia perdido a chance de disputar a reeleição desta maneira. Nas eleições seguintes, em 2006, o comando do governo estadual foi conquistado pelo PSDB, com Yeda Crusius. O PT só retornou ao Palácio Piratini em 2010, com a eleição do próprio Tarso Genro.

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Olívio Dutra chega a um Recife efervescente com a disputa pela indicação partidária na sucessão do município entre o atual prefeito, João da Costa, e o secretário estadual de Governo, Maurício Rands. Assim como o correligionário gaúcho, o chefe do Executivo local não conseguiu construir a unidade necessária no partido para viabilizar o seu projeto de reeleição. No entanto, Costa utiliza o exemplo de Olívio Dutra como um alerta para os prováveis danos que uma disputa interna com esse caráter pode causar.

A eleição interna do PT recifense, que está marcada para o dia 20 de maio, já tem dado sinais de que o lado vencedor dificilmente encontrará apoio do flanco vencido. Trocas de acusações, denúncias de toda ordem e desqualificações dos adversários foram facilmente incorporados aos discursos dos grupos de João da Costa e de Maurício Rands.

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