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Os caminhos da política 2.0

Conhea as experincias bem-sucedidas no Pas que apontam para o avano da democracia via web

Os caminhos da política 2.0 (Foto: Felipe L. Gonçalves/247)
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Diego Iraheta _247 - Ainda há os nostálgicos 1.0 que romantizam o exercício da cidadania. Acham que é necessário se filiar a sindicatos ou partidos para levar adiante ações políticas. O uso das tecnologias participativas, entretanto, torna possível usar a casa como quartel-general de mobilização, protesto, fiscalização, revoluções (vide redes sociais e a “primavera árabe”). Na Campus Party Brasil 2012, iniciativas de governos federal e estadual e de parlamento local apresentaram o potencial da Web 2.0 para o aperfeiçoamento da democracia.

A Câmara Municipal de São Paulo possui um canal de transparência bastante acessível, no qual uma série de dados públicos estão disponíveis. Os salários de todos os cargos do parlamento estão arrolados, inclusive dos funcionários dos gabinetes de parlamentares. Os contratos são abertos, ressalta o presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB). “Até as empresas que ganham licitação devem apresentar como foi a composição de custos do serviço oferecido”, explica.

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Outro projeto da Câmara Municipal de São Paulo é o Você no Parlamento. Por ele, o cidadão atua como vereador, apresentando soluções para problemas da area onde mora ou trabalha. No ano passado, 35 mil pessoas participaram. “É um passo além; incorporar à prática do parlamento o olhar do cidadão”, resume o vereador José Police Neto.

No Rio Grande do Sul, o Gabinete Digital já venceu três prêmios por permitir uma ampliação na participação política dos cidadãos por meio das redes. “É uma experiência inédita; desenvolvemos novas estratégias para as tecnologias de participação”, esclarece o chefe de gabinete do governador Tarso Genro, Vinícius Wu.

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O Gabinete Digital é constituído por quatro ferramentas: Governo Escuta (audiências públicas digitais para ouvir problemas dos cidadãos); Governador Responde (diálogo do governador Tarso Genro com internautas); Agenda Colaborativa (definição da agenda do governador com base nas orientações dos públicos digitais); e Governador Pergunta (Tarso questiona à sociedade civil o que deve ser prioridade e, a partir das respostas, elabora propostas).

Em nível federal, a Controladoria Geral da União fomenta uma cultura full-time de transparência e livre acesso a dados do governo. “Se o governo federal compra uma caneta hoje, essa compra estará disponível amanhã”, conta o secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas da CGU, Mário Vinícius Spinelli. Cerca de 20 mil documentos são inseridos diariamente no banco de dados disponíveis à população.

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“Essa massa de informação gera quase que uma confusão mental na cabeça das pessoas. Precisamos trabalhar com dados abertos, consolidados”, problematiza Spinelli. Em maio deste ano, será realizada a primeira conferência nacional sobre transparência e controle social.

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