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Petistas concentrados no Instituto Lula pedem manutenção da democracia

Com gritos de “não vai ter golpe”, petistas permanecem concentrados em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, desde as 13h. No ato em defesa da democracia, lideranças debatem o tema diante de um público estimado pela organização em 5 mil pessoas

Com gritos de “não vai ter golpe”, petistas permanecem concentrados em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, desde as 13h. No ato em defesa da democracia, lideranças debatem o tema diante de um público estimado pela organização em 5 mil pessoas (Foto: Leonardo Attuch)
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Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil

Com gritos de “não vai ter golpe”, petistas permanecem concentrados em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, desde as 13h. No ato em defesa da democracia, lideranças debatem o tema diante de um público estimado pela organização em 5 mil pessoas.

Inês Granada Pedro, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Conselhos de Fiscalização, diz que participa do evento por temer a desestabilização da democracia no país. “A gente não está aqui para defender esse ou aquele político, embora, de modo geral, a gente defenda o Estado de Direito que as urnas consagraram. Isso é uma coisa que não pode mudar. Queremos também muitas mudanças, mas isso não implica que aqueles que estão insatisfeitos com o resultado das urnas queiram, agora, pela força, fazer uma mudança que não seja legal”.

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Para Aroaldo Oliveira da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o principal objetivo não é fazer contraponto às manifestações que pedem a saída do governo Dilma Rousseff. “Aqui, o movimento é em defesa da democracia, para reafirmar que uma parte da sociedade está na rua também, mas defendendo a democracia”.

O militante do Partido dos Trabalhadores Lindon Jhonson Barros de Araújo, 46 anos, taxista, levou os três filhos ao protesto. “Eles [manifestantes contrários ao governo] precisam entender o que se passa pelo Brasil hoje. Se todos que estão ali são contra a corrupção, por que eles são contra o governo Dilma? Hoje, estão sendo presas as pessoas que sufocavam o Brasil, que são as grandes empreiteiras”, disse.

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Geraldo Antônio de Freitas, representante dos trabalhadores da Volkswagen no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, é otimista e acredita em uma melhora no cenário econômico do país. “Acredito que agora a gente vai conseguir dar uma virada, acredito na presidenta Dilma, acredito no PT. Hoje, a economia está devagar, mas não é culpa da Dilma, é culpa do Congresso que está fazendo política contra nós, e o cidadão não está enxergando isso”.

Segundo Adi dos Santos Lima, presidente da Central Única dos Trabalhadores no estado de São Paulo, os manifestantes querem mostrar a reprovação ao atentado do último dia 30, quando uma bomba caseira foi lançada no prédio do Instituto Lula.

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De segunda-feira (10) até ontem (15), petistas ficaram acampados em frente ao instituto. “Queremos deixar um recado muito claro para essa gente, que não aceita a democracia no país como um regime. Não vamos abrir mão da liberdade de ir e vir, da liberdade de expressão. O atentado ao instituto foi um atentado à democracia”, disse Adi.

O ato inclui atividades culturais, a apresentação da escola de samba Colorados do Brás, músicas, debates e comidas típicas. Participam representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da CUT, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores na Administração e Autarquias do Município de São Paulo, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Químicos e de movimentos sociais.

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