CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Pioneiro das fintechs explica os 3 requisitos para uma empresa inovar

Diretor de Inovação da Accenture, Guilherme Horn afirmou que existem "três requisitos importantes para uma grande empresa ser inovadora; "O primeiro é a governança. Ela precisa ter uma governança voltada para inovação. Por exemplo, precisa definir se a inovação vai ser centralizada, descentralizada ou híbrida"; confira

Diretor de Inovação da Accenture, Guilherme Horn afirmou que existem "três requisitos importantes para uma grande empresa ser inovadora; "O primeiro é a governança. Ela precisa ter uma governança voltada para inovação. Por exemplo, precisa definir se a inovação vai ser centralizada, descentralizada ou híbrida"; confira (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Sílvio Crespo*, StartSe - A empresa criada por Guilherme Horn foi simplesmente eleita pela Amazon como a fintech mais inovadora do mundo em 2012.

Aqui estamos falando da Órama, que na verdade é apenas uma das cinco startups que Horn já teve. Outro grande caso de sucesso foi a corretora Ágora, vendida para o Bradesco em 2008.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Hoje, Horn é investidor anjo e participa do conselho de mais de 30 startups, além da Anjos do Brasil e da Associação Brasileira de Fintechs.

Ainda, é diretor de Inovação da Accenture, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e editor do Finnovation, maior blog de fintechs do país.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em nome do StartSe e da Let’s Talk Payments, principal portal de conteúdo sobre fintechs no mundo, tive a oportunidade de entrevistar Horn recentemente. Ele falou sobre fintechs, empreendedorismo e disse quais são os três requisitos fundamentais para uma empresa conseguir inovar nos tempos atuais.

Leia a entrevista abaixo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Como você descreve a evolução da cena de fintechs no Brasil hoje?

Guilherme Horn: É um segmento que tem evoluído bastante  Há quatro anos a gente tinha cerca de 40 fintechs no Brasil. Hoje são mais de 400. É um crescimento muito significativo. Não só em quantidade como em amadurecimento. As soluções hoje que têm sido criadas são mais maduras.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O que significa ser mais madura, nesse caso?

GH: Existem alguns aspectos que a gente considera para avaliar esse amadurecimento. Por exemplo: a experiência do fundador da startup no seu segmento. Hoje, temos fintechs fundadas por pessoas com 10 ou 20 anos de experiência de mercado. No passado, a gente só via gente nova. Na prática, essas empresas [com fundadores mais experientes] passam por alguns atalhos. Elas cortam caminhos e evitam, por exemplo, fazer coisas que já foram testadas no mercado e não funcionaram.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O que as empresas grandes e tradicionais precisam fazer para se adaptar a esse novo cenário?

GH: Existe três requisitos importantes para uma grande empresa ser inovadora. O primeiro é a governança. Ela precisa ter uma governança voltada para inovação. Por exemplo, precisa definir se a inovação vai ser centralizada, descentralizada ou híbrida.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O segundo é o mindset. A empresa precisa estar aberta a testar. É preciso que a falha seja tolerada.

O terceiro requisito é ter incentivos para que seus executivos inovem. Se não, eles vão sempre procurar evitar correr riscos. Inovar significa correr riscos, significa considerar a falha como parte do processo. Se os executivos não tiverem incentivos – e estou falando de incentivos mesmo, remuneração – eles vão ser mais conservadores.

Como se aceita a falha e ao mesmo tempo incentiva o executivo? Ele deve ser recompensado mesmo se falhar?

Pode-se evitar testar as inovações no produto principal da empresa. Você testa em outras áreas. Com isso se reduz o impacto de uma falha.

Mas o principal é que o executivo tem que aprender com a falha. A falha só tem valor se gerar aprendizado. 

Todo empreendedor de sucesso já cometeu algum grande erro – ao menos os que eu conheci até hoje. Você teve algum grande erro, na sua trajetória de empreendedor, que você possa compartilhar para que outras pessoas não cometam?

GH: Uma dificuldade que o empreendedor sempre tem é relacionada a pessoas. É conseguir atrair os melhores talentos. Isso é muito difícil para uma startup, porque não tem dinheiro para pagar altos salários. O cara não pode viver só do sonho de um dia o valuation da startup crescer. Às vezes ele tem que pagar o aluguel no fim do mês.

O erro que muitas vezes os empreendedores acabam cometendo é não ter a paciência necessária para esperar e encontrar a pessoa certa.

Às vezes você está na pressão, não acha a pessoa certa e contrata a que está disponível. Eu já cometi esse erro, e foi muito impactante. Mais tarde, paguei preço, de às vezes ter que jogar fora um sistema inteiro ou refazer um trabalho porque não consegui a pessoa certa. Esse foi um grande aprendizado.

Saiba como fazer parte desse ecossistema

Para fazer parte do ecossistema global de fintechs, você pode cadastrar sua startup na MEDICI e na Startse Base.

A MEDICI é uma base de dados que conta hoje com mais de 7.000 fintechs de todo o mundo. Ela pertence à Let’s Talk Payments (LTP), empresa global de conteúdo e pesquisas sobre o setor.

A StartSe Base é a maior base de dados de startups do Brasil, com mais de 5.000 empresas cadastradas.

Registrando a sua fintech nas duas, ela vai ganhar visibilidade junto aos principais investidores nacionais e estrangeiros.

*Sílvio Crespo é colaborador da Let's Talk Payments focado em fintechs brasileiras. Ele é CEO da agência SGC Conteúdo e autor do blog Dinheiro pra Viver

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO