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Plano Diretor: suspensa alteração feita por Paulo

Justiça proíbe prefeitura de Goiânia de aprovar, autorizar e licenciar empreendimentos, parcelamentos, obras ou atividades na Macrozona Rural do Alto Anicuns, ao longo da GO-060. Projeto de Lei, de autoria do Executivo, criou um polo empresarial na numa área de 62,6 hectares e Ministério Público afirmou que lei foi aprovada sem estudos ambientais prévios. Na liminar, juiz Fabiana Abel observa que há risco de danos ambientais irreparáveis caso a prefeitura libera a construção de empreendimentos na área de nascente manancial

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Goiás 247_ O juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes, da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos de Goiânia, concedeu, parcialmente, liminar ao Ministério Público (MP) suspendendo a eficácia de atos administrativos praticados pela Prefeitura de Goiânia no sentido de aprovar, autorizar e licenciar empreendimentos, parcelamentos, obras ou atividades com base na Lei Complementar nº 238/2013, de autoria do Executivo, que alterou o Plano Diretor de Goiânia.

Pela decisão, a Prefeitura tem 30 dias para apresentar a relação de todos os empreendimentos, parcelamentos, obras ou atividades que foram autorizadas ou licenciadas na Macrozona Rural do Alto Anicuns e não poderá, por enquanto, aprovar, autorizar ou licenciar quaisquer empreendimentos ou atividades naquela região.

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A medida foi requerida pelo MP em ação civil pública na qual relata que a Lei Complementar nº 238/2013 é inconstitucional e foi aprovada sem a realização de prévios estudos ambientais ou urbanísticos. 

Segundo o MP, a Prefeitura encaminhou, à Câmara Municipal de Goiânia, o Projeto de Lei nº 22/2011 que, entre outras providências, tinha por finalidade a criação de um polo empresarial com área de 62,6 hectares, localizado na Macrozona Rural do Alto Anicuns, ao longo da GO-060.

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Ao tomar conhecimento de que o MP havia instaurado inquérito civil público para averiguar a regularidade daquele projeto de lei, a Prefeitura teria, segundo a promotoria, tentado “mascarar alterações no Plano Diretor”, apresentando substitutivo a ele.

O novo projeto propunha a criação, na mesma macrozona e ao longo da GO-060, de um polo industrial, empresarial e de serviços, com área de 78,8 hectares. O substitutivo foi aprovado pela Câmara Municipal vindo a ser, assim, sancionada a Lei Complementar nº 238/2013.

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Na liminar, Fabiano Abel observou que as documentações juntadas nos autos demonstram, de fato, o risco de que danos ambientais irreparáveis ou de difícil reparação ocorram caso a Prefeitura aprove, autorize ou licencie quaisquer espécies de ocupações na Macrozona Rural do Alto Anicuns, onde se localizam as nascentes do manancial.

Polêmica

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O novo Plano Diretor foi aprovado no primeiro semestre cercado de polêmica. Vereadores de oposição, segmentos da sociedade, estudantes e professores da UFG se mobilizaram para tentar derrubar as alterações propostas por Paulo Garcia.

Uma das principais críticas ao Executivo era que as mudanças não foram debatidas junto à sociedade. Um empreendimento da empresa Hypermarcas, na Região Norte de Goiânia, que está sendo construída em área ambiental, ficou no centro do debate.

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Mesmo com toda mobilização, até mesmo de alguns veículos da imprensa, a base aliada do prefeito na Câmara entrou em ação e jogou pesado para que as alterações fossem aprovadas. Deu certo. E o projeto de lei passou.

(Com informações do Tribunal de Justiça-GO)

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