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PMs não grevistas criticam Exército na Bahia

Clima tenso em Salvador: policiamento insuficiente, policiais militares que no aderiram greve trabalham sem uniforme e demonstram revolta com o governo

PMs não grevistas criticam Exército na Bahia (Foto: RICARDO CARDOSO/AGÊNCIA ESTADO)
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Por Victor Longo_Bahia 247

Apesar de o comando da Polícia Militar ter divulgado que a greve que afeta a corporação na Bahia é localizada e se limita a uma associação, o clima de insatisfação vai além do grupo grevista. "Fiquei com raiva de Jaques Wagner, porque no seu pronunciamento oficial ele não abriu a boca para falar em aumento salarial", reclamou um PM que não aderiu à greve e trabalha no Centro Histórico. A proposta do governador foi de 6,5%, um reajuste que apenas corrige o salário de acordo com a inflação.

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Preocupados com a insegurança e tensos com o clima da cidade, policiais que trabalham no Pelourinho e não fazem parte da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), o grupo grevista, trabalham armados mas à paisana – sem uniforme da corporação. A preocupação deles é que haja confrontos com a população e com as Forças Armadas, cujo trabalho tem sido alvo de críticas da população e dos policiais.

Por um lado, moradores e comerciantes da região têm notado o aumento dos assaltos e dos arrombamentos no Centro de Salvador, mesmo com a presença das Forças de Segurança. Em pleno verão, lojas e restaurantes estão fechando mais cedo, ou nem sequer abrem as portas, temendo episódios de violência. Do outro, os policiais consideram que os soldados do Exército não estão preparados para fazer um policiamento ostensivo. "Eles são preparados para a guerra", critica um deles. "Muitos são garotos jovens sem qualquer experiência em fazer policiamento na cidade".

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