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Policiais fecham entrada do Porto

Os policiais civis de Alagoas fecharam a entrada do Porto de Maceió. Eles reclamam da falta de diálogo com o governo tucano que não enviou ao Poder Legislativo do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCs) da categoria. A Administradora do Porto de Maceió, Rosiana Beltrão, publicou uma nota em que afirma que a manifestação é justa, é justa, porém, a intenção de atingir os negócios de usineiros alagoanos não tem nenhum sentido, visto que a matéria é de exclusiva competência do governo estadual

Os policiais civis de Alagoas fecharam a entrada do Porto de Maceió. Eles reclamam da falta de diálogo com o governo tucano que não enviou ao Poder Legislativo do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCs) da categoria. A Administradora do Porto de Maceió, Rosiana Beltrão, publicou uma nota em que afirma que a manifestação é justa, é justa, porém, a intenção de atingir os negócios de usineiros alagoanos não tem nenhum sentido, visto que a matéria é de exclusiva competência do governo estadual (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Policiais civis de Alagoas voltaram a se reunir, nesta quarta-feira (26), fechando a entrada do Porto de Maceió, no bairro do Jaraguá, em Maceió, em novo protesto contra a falta de diálogo com o governo estadual. Os servidores cobram o envio de projeto de lei à Assembleia Legislativa (ALE), para aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCs) da categoria.

Os policiais estão acampados e prometem ficar até que um representante do governo se reúna com a categoria. As atividades do porto não foram paralisadas, mas os caminhões que transportam açúcar estão impedidos de entrar no local.

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De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Edeilto Gomes, a categoria escolheu o Porto de Maceió em repúdio aos usineiros. "Até algum tempo atrás, os usineiros contribuíam com 60% da arrecadação dos impostos; hoje, só contribuem com 3%", afirmou o sindicalista.

"A Operação Padrão é a forma legal de se trabalhar porque o policial vinha trabalhando fora da lei por entender que a sociedade não pode ficar sem segurança; inclusive, dando suporte ao insuficiente número de delegados no estado. É um serviço fundamental", disse Gomes.

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Nesta quinta (27), às 9h, a categoria reúne-se no Palácio do Governo e, às 15h, entregará as viaturas do interior na Delegacia Geral, em Jacarecica. A pauta de reivindicações da categoria ainda inclui auxílio-transporte, gratificação de risco de vida - o equivalente a 30% do salário - e aumento do piso salarial para R$ 7.500,00 (60% do salário de delegado).

NOTA DO PORTO

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A Administradora do Porto de Maceió, Rosiana Beltrão esclarece que a realização de mais uma manifestação contra os baixos salários e as más condições de trabalho dos policiais civis com fechamento do acesso ao porto de Maceió, é justa porém, a intenção de atingir os negócios de usineiros alagoanos, a partir do bloqueio de uma fronteira legal do país, que é o Porto, não tem nenhum sentido, visto que a matéria é de exclusiva competência do governo estadual.

O Porto de Maceió é uma entidade pública federal detentora de um acervo patrimonial de aproximadamente 400 mil metros quadrados, entre áreas, instalações portuárias e vias de acesso comum, dos quais apenas cerca de 70 mil metros quadrados correspondem às dependências do Terminal Açucareiro.

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Por isso, paralisar as atividades do porto de Maceió, em razão de divergências e pendências acumuladas junto ao setor sucroalcooleiro e ao governo do estado, conforme divulgado, significa levar, a reboque, a interrupção de todas as atividades de movimentação das demais cargas portuárias; de suprimento de combustíveis, da Transpetro e da BR Distribuidora; de montagem de equipamentos industriais, da Jaraguá; e de produção de módulos de plataformas de petróleo, a cargo do Consórcio Tomé-Ferrostaal.

Tais atividades respondem, juntas, pela exploração comercial de mais de 160 mil metros quadrados de espaços portuários e a geração de algo em torno de 3 mil empregos diretos, se considerados os Trabalhadores Portuários Avulsos vinculados ao Órgão Gestor de Mão-de-obra do porto de Maceió.

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A Administradora esclarece que é preciso distinguir as instituições e não envolver os demais setores produtivos com questões meramente estaduais, em respeito à população, aos resultados dos expressivos investimentos externos que o Porto está atraindo, sob pena de retornarmos, em breve, aos desoladores cenários de esvaziamento econômico tão frequentes na história deste estado. Não se pode construir as soluções de uns sobre os fracassos dos outros.

O verdadeiro progresso de Alagoas depende basicamente da maturidade e da credibilidade de nossas atitudes e instituições.

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ROSIANA BELTRÃO

Com gazetaweb.com

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