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Pré-candidato propõe nova política

Integrante de um grupo de pequenas siglas em Alagoas, o presidente do Partido Trabalhista Cristão em Alagoas (PTC/AL), Paulo Memória, anuncia sua pré-candidatura a prefeito de Maceió; ele afirma que grupo político do qual faz parte também terá candidatos em outros municípios alagoanos; memória defende uma nova visão de fazer política, focando nas discussões sociais e na garantia de um poder público que assista com qualidade à sociedade, uma vez que o atual quadro político brasileiro foi capaz de produzir uma grave crise de representatividade 

Integrante de um grupo de pequenas siglas em Alagoas, o presidente do Partido Trabalhista Cristão em Alagoas (PTC/AL), Paulo Memória, anuncia sua pré-candidatura a prefeito de Maceió; ele afirma que grupo político do qual faz parte também terá candidatos em outros municípios alagoanos; memória defende uma nova visão de fazer política, focando nas discussões sociais e na garantia de um poder público que assista com qualidade à sociedade, uma vez que o atual quadro político brasileiro foi capaz de produzir uma grave crise de representatividade  (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - O presidente do Partido Trabalhista Cristão em Alagoas (PTC/AL), Paulo Memória, é um das lideranças do grupo conhecido como G-8 no Estado. O grupo, que tem a expectativa de eleger cerca de 10 prefeitos e mais de 150 vereadores nas próximas eleições em Alagoas, defende em suas diretrizes uma nova visão de fazer política, focando nas discussões sociais e na garantia de um poder público que assista com qualidade à sociedade. Como pré-candidato, Memória acredita que a participação do cidadão é fundamental na discussão e, sobretudo, na construção de uma pauta política mais propositiva, que traga resultados práticos na vida das pessoas. Ele aponta e examina ainda o fato de o atual quadro político brasileiro produzir uma grave crise de representatividade política. Como mudança de cenário social da capital alagoana, Memória defende um plano estratégico para os próximos anos.

 - O que é o G-8? Quais são os objetivos desse grupo?

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Memória: O G-8 é uma aliança partidária programática em torno de oito diretrizes estruturante para Alagoas e, consequentemente, para Maceió. Essas oito propostas são: novas alianças, novas lideranças, igualdade social, saúde preventiva, educação de qualidade, desenvolvimento sustentável e meio ambiente, gestão participativa e segurança pública para todos. Esta será a essência do conteúdo do nosso programa para as cidades que pretendemos que sejam administradas pelo G-8, a partir das eleições municipais de 2016.

- Nas próximas eleições, o grupo pretende ter quantos candidatos em Alagoas?

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Memória - o G-8 não se refere ao número de partidos que o integram, e sim a oito diretrizes que propomos em nosso conteúdo programático. No estado de Alagoas, o núcleo base do grupo é composto pelo PTC, PRTB, PT do B, PPL e PRP. Somos uma aliança em torno de princípios programáticos, e não necessariamente de coligações. Em 2016, deveremos lançar em torno de 30 candidatos a prefeito, vice-prefeito e há boas expectativas de elegermos 10 prefeitos e, aproximadamente, 150 vereadores.

- Como o grupo deve se posicionar nas duas maiores cidades do estado, em Maceió e Arapiraca?

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Memória - Em Arapiraca, apoiaremos a candidatura da prefeita Célia Rocha, que é do PSL, partido que integra, pontualmente, o G-8 em alguns municípios alagoanos. Em Maceió, teremos candidatura própria à prefeitura e meu nome é o proposto para representar e defender o arcabouço de ideias do G-8 para a nossa capital. Já declararam apoio à minha pré-candidatura o presidente regional do PRTB, Adeilson Bezerra, e do PSDC, Eudo Freire. Ao longo desta semana, vamos conversar com o presidente do PT do B em Alagoas, Marco Toledo, onde acredito que teremos o apoio desse partido também ao projeto do G-8. Estamos conversando com pelo menos mais quatro partidos, e estou bastante confiante que chegaremos a um entendimento para juntos mudarmos a face de Maceió.

- Em recente artigo, o senhor falou que existem várias subcidades divididas na capital pela desigualdade. Como mudar? É possível? Estamos em 2016 e, apesar disso, a pobreza e a falta de estrutura ainda persistem.

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Memória - Sim, entendo que Maceió é uma cidade partida. Temos duas cidades em uma só, separadas por realidades distintas e profundamente desiguais. São sucessivos governos de vários partidos tradicionais, que não têm um olhar humanístico e sensibilidade social para a cidade como um todo, sem ações administrativas e governamentais voltadas para a imensa periferia da nossa capital. Em um eventual governo do G-8, inverteremos as prioridades orçamentárias, priorizando as grotas e os bairros periféricos da cidade, sem deixarmos de atender também às demandas dos bairros nobres da orla marítima, onde se concentra a principal indústria de Alagoas, que é o turismo, com a imensa rede hoteleira e um polo gastronômico importante, gerador de milhares de empregos. Certamente, iremos investir onde as necessidades são maiores e urgentes, onde existe o total descaso do poder público nos últimos 200 anos.

- Candidatos que representam velhas condutas se lançaram como alternativas para esse pleito. O que eles representam diante da reconhecida e frágil realidade de Maceió?

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Memória - Vivemos uma grave crise de representatividade política no Brasil. O nosso povo não se sente representado pela classe política que está aí. Aqui em Maceió mesmo, são 200 anos de sucessivos governos e os problemas continuam os mesmos. Até se agravaram e agudizaram, para ser mais preciso. Fica então a pergunta que tenho feito: quem não fez em 200 anos, tem credibilidade para dizer que vai resolver as contradições da cidade nos próximos quatro anos? Trata-se de mais uma propaganda enganosa e promessas que sabemos que não serão cumpridas pelos que estão no poder há séculos. Por esta razão, precisamos do novo e da renovação. Não quero ser julgado por erros que não cometi, nunca exerci qualquer tipo de mandato.  

- O PTC tem candidato a prefeito. Quais são as propostas dele?

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Memória - A minha candidatura é a do G-8 e defendo uma cidade integrada política, social, econômica e urbanisticamente, em torno das oito diretrizes para promover o desenvolvimento e a igualdade entre todos os bairros e regiões da nossa cidade. É necessário pensarmos estrategicamente a Maceió dos próximos 200 anos. Temos esta ambição de iniciarmos esta nova etapa da construção de uma nova realidade municipal.

- A população brasileira vive uma descrença generalizada hoje e isso acaba afastando os eleitores das discussões políticas. É possível cobrar uma mudança no sistema político sem participar dos debates? Como cobrar uma nova postura na política?

Memória - Fico muito decepcionado e preocupado quando vejo um jovem dizendo que vai anular o voto. Isto não representa uma solução e sim omissão! O único momento em que todos os brasileiros são rigorosamente iguais, é na hora do exercício pleno da nossa cidadania, quando escolhemos os nossos representantes para o executivo e para o legislativo. O voto do rico e do pobre; do negro e do branco; do hétero e do homossexual; da mulher e do homem ou do jovem e do idoso, têm exatamente o mesmo peso e o mesmo valor, na hora de decidirmos o futuro e o destino da sociedade e da nossa família. É o único momento em que somos verdadeiramente iguais. É uma pena desperdiçarmos o único instrumento democrático para fazermos a diferença. O fundamental é o voto consciente!

Com gazetaweb.com

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