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Presos são transferidos do Central; justificativa gera discórdias

A Secretaria Estadual de Segurança Pública transferiu 20 presos da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), antigo Presídio Central, para a Penitenciária Modulada Estadual Charqueadas e para Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos; os detentos são considerados “líderes de uma das maiores facções criminosas da Capital” – e, além deles, outros 140 detentos do mesmo grupo foram realocados dentro da própria CPPA

A Secretaria Estadual de Segurança Pública transferiu 20 presos da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), antigo Presídio Central, para a Penitenciária Modulada Estadual Charqueadas e para Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos; os detentos são considerados “líderes de uma das maiores facções criminosas da Capital” – e, além deles, outros 140 detentos do mesmo grupo foram realocados dentro da própria CPPA (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - A Secretaria Estadual de Segurança Pública transferiu, na tarde desta segunda-feira (4), 20 presos da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), antigo Presídio Central, para a Penitenciária Modulada Estadual Charqueadas e para Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos. Os detentos são considerados “líderes de uma das maiores facções criminosas da Capital” – e, além deles, outros 140 detentos do mesmo grupo foram realocados dentro da própria CPPA.

Há, todavia, uma divergência na justificativa para a transferência: a secretaria, em nota publicada hoje, diz que se trata de uma resposta ao fato de que os 160 detentos abandonaram por vontade própria, há cerca de 10 dias, as galerias do presídio. Eles teriam se alojado no pátio da CPPA, reivindicando uma nova estrutura exclusiva para o grupo – decorrente, segundo o governo, da morte de um dos líderes do tráfico de drogas em Porto Alegre, o que gerou disputa interna pelo controle do grupo. A direção da Cadeia Pública, ao contrário, diz que os presos foram retirados da galeria preventivamente para evitar atos violentos entre grupos rivais. No dia seguinte à morte do líder, diz a diretoria, os detentos foram levados ao pátio, por segurança, até que a a transferência deles fosse efetivada.

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O secretário Cezar Schirmer declarou, na nota publicada hoje, que o governo não aceitaria “este tipo de conduta e agimos no sentido de deixar claro que eles não terão este tipo de autonomia”. Chegou a ser noticiado também que os presos teriam sido expulsos por outra facção rival dentro da penitenciária, após a morte do líder e a consequente disputa pelo controle do grupo.

A Secretaria informa que foram mobilizados 490 servidores para a operação: 340 da Brigada Militar (BM) e 150 da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

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O governo noticia a operação como a segunda fase da operação “Pulso Firme”, que em julho já havia transferido 27 presos do Rio Grande do Sul para presídios do sistema federal, no Mato Grosso do Sul, em Rondônia e no Rio Grande do Norte.

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