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"PSB não tomará decisão com base em pesquisas"

Presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, taxou de "idiotas" as especulações de que teria resistências contra o nome da ex-senadora Marina Silva como candidata no lugar de Eduardo Campos; "Não tomamos decisão em função de pesquisa. Respeito muito os institutos, mas escolhemos nossos candidatos em função dos seus perfis", disse nesta segunda-feira; segundo ele, qualquer decisão passará por Renata Campos e Marina; Datafolha de hoje apontou Marina com 21%, empatada tecnicamente com Aécio Neves (PSDB); presidente Dilma Rousseff (PT) tem 36%

roberto amaral (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral, disse, nesta segunda-feira (18), no Recife, que o partido não tomará nenhuma decisão acerca da chapa presidencial, que será alterada em função da morte de Eduardo Campos, tendo como base pesquisas de intenção de voto.

De acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Datafolha, Marina Silva, que era vice na chapa socialista, aparece com 21% da preferência do eleitorado, estando empatada tecnicamente com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB). A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, tem 36%. Amaral voltou a afirmar que a viúva de Campos, Renata Campos, pode ser candidata ao que quiser e taxou de "idiotas" as especulações de que teria resistências contra o nome da ex-senadora.

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"Não tomamos decisão em função de pesquisa. Respeito muito os institutos, mas escolhemos nossos candidatos em função dos seus perfis. Nós temos um projeto que quer combater a injustiça social", ressaltou Amaral. Sobre a pesquisa Datafolha, o dirigente foi enfático. "Os números que nós tínhamos há pouco, antes da tragédia, eram diferentes desses, e nós tínhamos a mesma esperança que temos hoje da vitória", disse.

Sobre uma possível resistência sua ao nome de Marina Silva encabeçar a chapa socialista, Amaral atacou "Isso só pode ter partido de um idiota. O PT não procurou para aproximação. Meu pai dizia: 'o boi só fura a cerca que conhece'. Quem vai dizer o melhor nome é a comissão nacional", disparou.

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Segundo ele, o partido só tomará uma decisão sobre o assunto na próxima quarta-feira (20), após uma reunião da Executiva Nacional, em Brasília. "Na quarta-feira vamos decidir todos os pontos presentes do partido, qual a melhor maneira de manter viva essa mensagem que Eduardo deixou, mas não abandonar o país. Não deixaremos o país", afirmou. Ele também negou ter preferência por algum nome específico para ocupar a vaga de vice.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil em que Amaral afirma que qualquer decisão do partido passará por Renata Campos e Marina Silva: 

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Qualquer decisão passará por Renata e Marina, diz presidente nacional do PSB

Ivan Richard, enviado Especial - O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse há pouco, em reunião do partido no Recife, que qualquer decisão da sigla sobre o nome que substituirá Eduardo Campos na disputa à Presidência passará por Renata Campos, viúva do ex-presidenciável, e por Mariana Silva, vice na chapa Unidos pelo Brasil.

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"Vamos conversar com os cinco partido e depois vamos conversar com a Marina e com a Renata para tomarmos nossa decisão", disse Amaral.

O presidente do PSB de Pernambuco, Celino Guedes, destacou que Eduardo Campos morreu fazendo política. "Então, com certeza, ele iria querer que continuássemos a campanha", disse ao responder se é cedo para tal discussão.

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Sobre especulações de que Renata pudesse integrar a chapa como vice de Marina, Amaral disse que a viúva de Campos "pode ser o que ela quiser", mas que o partido aguarda uma posição dela. "Não posso dizer nada antes de conversar com ela e respeitá-la. É uma mulher que vocês estão vendo, que se supera com as dificuldades". Renata Campos é filiada ao PSB de Pernambuco.

Um dia após o enterro do ex-governador de Pernambuco, o PSB no estado decidiu pormover uma reunião hoje, que havia sido convocada por Eduardo. Segundo Amaral, a própria viúva pediu a manutenção do encontro para tratar de questões estaduais, como forma de mostrar unidade em torno do nome de Paulo Câmara na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

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O presidente do PSB voltou a dizer que o substituto de Campos deve ter o compromisso com os ideais dele e com o combate às desigualdades sociais.

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