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Recrutas do Exército se declaram ‘petistas’ e são vítimas de tortura e humilhações

Recrutas do Exército em Goiás denunciam perseguição ideológica: soldados petistas ou favoráveis aos direitos humanos são vítimas de tortura e humilhação por parte de oficiais no 41.º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Jataí (GO); gravações mostram um oficial humilhando um recruta, pisando em sua cabeça e jogando areia com o pé em cima do jovem

Recrutas do Exército em Goiás denunciam perseguição ideológica: soldados petistas ou favoráveis aos direitos humanos são vítimas de tortura e humilhação por parte de oficiais no 41.º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Jataí (GO); gravações mostram um oficial humilhando um recruta, pisando em sua cabeça e jogando areia com o pé em cima do jovem (Foto: Charles Nisz)
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Goiás 247 - Recrutas do Exército em Goiás denunciam perseguição ideológica: soldados petistas ou favoráveis aos direitos humanos são vítimas de tortura e humilhação. A Procuradoria de Rio Verde abriu um inquérito civil para apurar indícios de tortura a quatro jovens que prestam serviço militar no 41.º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Jataí, a 320 quilômetros de Goiânia.

Na representação feita ao MPF, os quatro recrutas relatam terem sido alvo de assédio moral, maus-tratos e perseguições por razões políticas. Na apresentação da turma, um oficial pediu que "petistas ou defensores dos direitos humanos" se identificassem. Os que o fizeram teriam passado a ser alvo de perseguições por superiores.

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Há vídeos com cena de maus-tratos a um dos jovens e também gravações de áudio que provariam o que os quatro relataram. Numa das gravações, um oficial humilha um recruta, pisando em sua cabeça e joga areia com o pé em cima do jovem. O oficial foi detido pelo Exército, que anunciou uma apuração interna sobre o caso. O procurador Jorge Medeiros, responsável pelo caso, mandou ofício ao batalhão para que o Exército se manifeste sobre a situação.

De acordo com o procurador, são vários os indícios de uma série de abusos continuados e que boa parte está documentado. "A explicação dada pelos representantes das supostas vítimas é que o motivo dessa prática foi essa divergência ideológica. Um deles se manifestou politicamente, ao responder à pergunta de um oficial, e teria começado essa rotina de perseguição", disse Medeiros, que investiga o caso. 

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Segundo o relato das vítimas, os atos de perseguição ocorriam com frequência, em vários eventos. Medeiros afirmou que há menção "muito farta" aos nomes dos agressores e das vítimas. E, dada a sensibilidade do caso, o procurador entendeu melhor não divulgar os nomes dos envolvidos.

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