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Reforma da Previdência é criticada em debate na Assembleia

A reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) foi alvo de críticas em debate realizado nesta sexta (7), na Assembleia Legislativa. Para o senador José Pimentel (PT), que esteve presente, o mais grave é a extensão do dano que causará aos trabalhadores do setor público e privado, quando o governo impõe como critério principal para a aposentadoria a idade conjugada com  25 anos de contribuição, no mínimo. “Ao fazer isso, o Governo estimula uma corrida dos brasileiros aos planos de previdência privada, comercializados pelo sistema financeiro”, avaliou

A reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) foi alvo de críticas em debate realizado nesta sexta (7), na Assembleia Legislativa. Para o senador José Pimentel (PT), que esteve presente, o mais grave é a extensão do dano que causará aos trabalhadores do setor público e privado, quando o governo impõe como critério principal para a aposentadoria a idade conjugada com  25 anos de contribuição, no mínimo. “Ao fazer isso, o Governo estimula uma corrida dos brasileiros aos planos de previdência privada, comercializados pelo sistema financeiro”, avaliou (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará 247 - A Reforma da Previdência proposta pelo presidente da República, Michel Temer, por meio da PEC 287/2016, em apreciação no Congresso Nacional, foi criticada em debate no plenário da Assembleia Legislativa, durante sessão especial nesta sexta-feira (7).

“Essa proposta carrega consigo maior acidez, inquietando todos os trabalhadores brasileiros em relação ao seu direito de aposentadoria. Este será um momento para entendermos melhor o que a matéria propõe e questionar os pontos com os quais não concordarmos”, afirmou o deputado Fernando Hugo (PP), autor da iniciativa. Segundo o parlamentar, o assunto interessa a todos os trabalhadores do País e envolve muitas dúvidas.

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Para o senador José Pimentel (PT-CE), que participou da mesa, o mais grave da reforma é a extensão do dano que causará aos trabalhadores e trabalhadoras do setor público e privado, quando o governo impõe como critério principal para a aposentadoria a idade conjugada com  25 anos de contribuição, no mínimo. “Ao fazer isso, o Governo estimula uma corrida dos brasileiros aos planos de previdência privada, comercializados pelo sistema financeiro”, avaliou.

O advogado Valmir Pontes Filho apontou, como forma de sanar a dívida da Previdência, a cobrança de devedores históricos. “A dívida é monumental e, agora, o justo seria cobrar os devedores e evitar desvios escabrosos, para não prejudicar o tesouro nacional”, opinou. Valmir Pontes Filho disse ainda discordar de pontos como o tratamento igualitário para homens e mulheres. Segundo ele, não é questão de inferioridade, mas do reconhecimento de um desgaste maior pelo sexo feminino, pelo fato de muitas mulheres terem até uma tripla jornada de trabalho, quando consideradas as ocupações com filhos.

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Representando o Sindicato dos Eletricitários, Raimundo Reginaldo Bezerra Leitão elogiou o debate e disse não acreditar que a reforma como está sendo apresentada traga melhorias. “Estamos perdendo direitos que foram conquistados arduamente pelos trabalhadores. Não vejo evolução com essa proposta”, criticou.

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