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Regina Sousa: governo Temer é omisso com os conflitos agrários

Em nota, a senadora Regina Sousa (PT) criticou o governo Michel Temer por causa dos conflitos de terra que terminaram com pelo menos nove pessoas mortas, no assentamento Taquaruçu do Norte, cidade de Colniza (MT); "Fica evidente que a omissão do atual governo federal é proposital ao propor a retirada de recursos e extinção de programas estratégicos direcionados à qualidade de vida dos trabalhadores do campo, promovendo cortes nos recursos de fiscalização para os órgãos competentes que devem acompanhar o cumprimento de demarcações determinadas pela Justiça", disse a parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado

Em nota, a senadora Regina Sousa (PT) criticou o governo Michel Temer por causa dos conflitos de terra que terminaram com pelo menos nove pessoas mortas, no assentamento Taquaruçu do Norte, cidade de Colniza (MT); "Fica evidente que a omissão do atual governo federal é proposital ao propor a retirada de recursos e extinção de programas estratégicos direcionados à qualidade de vida dos trabalhadores do campo, promovendo cortes nos recursos de fiscalização para os órgãos competentes que devem acompanhar o cumprimento de demarcações determinadas pela Justiça", disse a parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado (Foto: Leonardo Lucena)
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Piauí 247 - A senadora Regina Sousa (PT) criticou, em nota, o governo Michel Temer por causa dos conflitos de terra que terminaram com pelo menos nove pessoas mortas, no fim da manhã da quinta-feira (20), no assentamento Taquaruçu do Norte, localizada na área rural do município de Colniza, em Mato Grosso. Homens encapuzados invadiram o local, que tinha cerca de cem famílias, e entraram nos barracos atirando. Os criminosos também usaram facões no crime - uma das vítimas foi encontrada com um facão cravado no pescoço.

"Fica evidente que a omissão do atual governo federal é proposital ao propor a retirada de recursos e extinção de programas estratégicos direcionados à qualidade de vida dos trabalhadores do campo, promovendo cortes nos recursos de fiscalização para os órgãos competentes que devem acompanhar o cumprimento de demarcações determinadas pela Justiça", disse a parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado.

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Segundo a petista, "além das vítimas fatais, diversas pessoas ficaram feridas e outras desapareceram. Entre as vítimas, há crianças, adolescentes e idosos". "A Gleba já tinha sido atacada várias vezes por capangas altamente armados, comandados pelos gerentes das fazendas na região, que aterrorizavam os moradores para que a área fosse desocupada pelos pequenos produtores, conforme conclusão de investigações da Polícia Civil, feitas há dois anos", complementou.

A senador afirmou que o conflito "não é recente nem desconhecido das autoridades de segurança do estado de Mato Grosso. A indiferença com as denúncias, não efetivando a prisão e desarticulação dos mandantes e seus capangas, é uma demonstração do descaso e omissão das autoridades públicas com os Direitos Humanos". "Um descaso que não é isolado ao contexto desse massacre", criticou.

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"É gritante o silêncio da mídia sobre mais esse massacre, mostrando que a aliança contra os governos populares é muito mais profunda do que parecia no primeiro momento. Como presidenta da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, darei prioridade à todas as medidas que estiverem ao alcance de nossa Comissão para instar as autoridades competentes a apuração dos fatos e punição dos culpados", acrescentou.

MST critica

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Em nota, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) condenou o assassinato e disse que a chacina não é um fato isolado. "Os dados têm mostrado a região onde o município se localiza como um dos mais violentos do Estado de Mato Grosso, que é um dos estados mais violento do Brasil. Como já demonstra o Cadernos de Conflito no Campo, lançado pela CPT no dia 17 de abril de 2017", afirmou.

De acordo com o texto, "essa onda de violência integra um avanço do modelo capitalista sobre os direitos dos trabalhadores sobre a apropriação dos recursos naturais, terra, minerais, água e etc. Avanço este potencializado pelo golpe que o Brasil esta vivendo, e por projetos de lei como a PEC 215 que dispõem sobre terras indígenas e quilombolas, a MP759 que dispõem sobre a reforma agrária e a PL 4059 sobre a compra de terras por estrangeiros, além de outra gama de projetos de lei e medidas provisória que não são criados no sentido de resolver os problemas do campo, mas de aumentar a concentração fundiária".

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"Não podemos nos calar diante de tão grande dor, que nossa indignação alcance os responsáveis diretos e indiretos por este massacre, e que este não seja mais um caso de impunidade e que o estado não seja novamente conivente com os assassinos".

 

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