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Renan Filho vai conhecer modelo que pode “salvar” setor canavieiro de AL

Depois de visitar modelos de produção do setor sucroenergético no Centro Sul do país, o governador Renan Filho viaja esta semana para conhecer como funciona em Pernambuco o programa de incentivos; apesar da crise em Alagoas que resultou no fechamento de oito usinas, a cana-de-açúcar ainda é o setor mais importante da economia, responsável por mais de 60 mil empregos durante a safra

Depois de visitar modelos de produção do setor sucroenergético no Centro Sul do país, o governador Renan Filho viaja esta semana para conhecer como funciona em Pernambuco o programa de incentivos; apesar da crise em Alagoas que resultou no fechamento de oito usinas, a cana-de-açúcar ainda é o setor mais importante da economia, responsável por mais de 60 mil empregos durante a safra (Foto: Voney Malta)
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Por Edivaldo  Júnior - O governador de Alagoas embarca em mais uma viagem em busca de saídas para a crise que ameaça um dos principais setores da economia de Alagoas – a cadeia produtiva da cana-de-açúcar. O chamado setor sucroalcooleiro ainda é o que mais gera empregos no Estado.

Mesmo depois da desativação de oito usinas nos últimos seis anos (Laginha, Guaxuma, Roçadinho, Triunfo, Capricho, Cachoeira, Sinimbu e Porto Alegre), a cana-de-açúcar é responsável por mais de 60 mil empregos diretos durante o período de safra. Nada comparado ao período em que o estado tinha 24 usinas em operação, produzia mais de 25 milhões de toneladas por safra e gera mais de 100 mil empregos diretos no setor.

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Recuperar os empregos, fortalecer a economia do estado e dar oportunidade para que milhares de fornecedores de cana-de-açúcar voltem a produzir no estado. É com esses objetivos que Renan Filho tem procurado conhecer modelos de incentivo que possam estancar a crise no setor em Alagoas. No começo deste ano ele este em São Paulo e conheceu modelos adotados por estados produtores no Centro Sul do país.

Na próxima quarta-feira, 13, Renan Filho vai a Recife, para conhecer como funciona em Pernambuco o programa de incentivos ao setor canavieiro. Acompanham o governador os presidentes das federações da Indústria e da Agricultura, José Carlos Lyra e Álvaro Almeida, além de representantes dos trabalhadores rurais, fornecedores e do setor industrial.

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O governador de Alagoas será recebido pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, secretários de Estado e representantes do setor produtivo daquele estado. Renan Filho quer conhecer em detalhes como os pernambucanos conseguiram equilibrar o setor sucroalcooleiro, mantendo suas indústrias em funcionamento.

Pleito

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“Marcamos uma visita a Pernambuco. Há um pleito do setor produtivo alagoano, da Federação da Agricultura, da Federação das Indústrias a gente vai em busca de alternativa para aumentar a competitividade do setor sucroalcooleiro no mercado doméstico, dado que Alagoas exporta boa parte da produção, em virtude da baixa competitividade”, explica Renan Filho.

O governador avalia que na situação atual, o produtor e o fornecedor de cana ele tem menos alternativa de venda da produção. “Isso também é ruim para o estado, porque quando ele exporta, em virtude da Lei Kandir, não arrecada nada com impostos”.

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Renan Filho diz está isso reunindo trabalhadores, fornecedores de cana, representantes dos industriais, do governo, para observar o modelo de Pernambuco, “que é considerado um bom modelo que permitiu a manutenção das indústrias, dos empregos e isso pode fortalecer Alagoas e ajudar o setor sucroenergético no estado a enfrentar a crise, mantendo os empregos que tem e quem sabe aumentando um pouco”.

O que deve acontecer após a visita a Pernambuco é a redução da carga fiscal que incide sobre os produtos do setor sucroenergético no mercado interno. Atualmente a política tributária de Alagoas, segundo levantamento do Sindaçúcar-AL dificulta a comercialização no Brasil e estimula a exportação. O atual governo já adotou modelos similares, com desoneração de impostos, em várias cadeias produtivas, entre elas a do leite, da avicultura, da carne e do coco.

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