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Resort da Disney é processado por racismo

Duas famílias acusam funcionários do local de terem feito o símbolo da supremacia branca ao tirar foto com suas filhas no Universal Orlando Resort

(Foto: Reprodução)
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TrendsBR - Famílias de duas meninas entraram com ações judiciais de direitos civis após dois incidentes raciais ocorridos em 2019 no Universal Orlando Resort, na Disney World, na Flórida (EUA). A informação foi divulgada pelo portal MSN na última quarta (14/7).

Um funcionário, que foi demitido na época, conforme a matéria, estava fantasiado como o personagem Gru, dos filmes de animação Meu Malvado Favorito, e parecia fazer o símbolo de “OK” com a mão direita (sinal associado à supremacia branca nos EUA) enquanto posava com uma menina de 6 anos.

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De acordo com o MSN, a ação faz referência ao episódio ocorrido em março de 2019 durante um café da manhã com personagens do Meu Malvado Favorito no Loews Royal Pacific Resort, de propriedade da Universal, também na Disney.

Citada pelo portal, Tiffiney Zinger, mãe da garotinha que aparece na foto, afirma apenas meses depois da viagem da família é que perceberam que o funcionário estava fazendo o símbolo de OK invertido no ombro da filha.

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O processo também afirma que, em fevereiro de 2019, uma pessoa vestida de Gru fez a mesma coisa com outra menina de 5 anos.

A entidade americana Liga Anti-Difamação (Anti-Defamation League), de proteção dos direitos humanos, lista o gesto de OK com a mão como um sinal racista quando usado em certos contextos. A organização “anti-ódio”, citada pelo MSN, diz que, a partir de 2019, os supremacistas brancos começaram a usar o símbolo como uma expressão do poder branco.

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Curiosamente, o funcionário do resort que fica no parque da Disney fez o símbolo racista apenas uma semana depois que o atirador responsável pelos atendados de Christchurch, na Nova Zelândia, quando 51 pessoas morreram em duas mesquitas, ter feito o mesmo gesto durante sua audiência num tribunal neozelandês.

“Não queremos que nossos hóspedes vivenciem o que essa família passou. Isso não é aceitável e lamentamos. Estamos tomando medidas para garantir que nada parecido com isso aconteça novamente”, diz um comunicado emitido em 2019 pelo Universal Orlando Resort e citado pelo portal americano de notícias.

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O nome do funcionário envolvido não foi mencionado. A empresa apenas disse que ele foi demitido.

As duas famílias alegaram que as meninas sofreram angústia mental, perda de dignidade, humilhação, constrangimento e outros problemas emocionais e estão pedindo US$ 30.000 (cerca de R$ 153.000) por danos morais, informa o MSN.

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O processo alega que a Universal Orlando violou a Lei dos Direitos Civis da Flórida de 1992.

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