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Revisão do Plano Diretor pode ir parar na Justiça

Impetrar mandado de segurança para impedir a segunda votação das alterações na lei foi uma das alternativas debatidas em audiência pública (na foto) realizada na UFG nesta terça. Principal opositor do projeto, petista Djalma Araújo criticou ausência de vereadores e do presidente Clécio Alves no debate. Reitor da UFG afirmou que enviará documento à Câmara pedindo mais tempo para discutir revisão e associação de moradores quer audiência com o prefeito. Obra da Hypermarcas às margens de córrego seria a mais beneficiada com aprovação das alterações no Plano Diretor

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Goiás 247_ As mudanças que o Paço Municipal pretende fazer no Plano Diretor podem agora ir parar na Justiça. Na audiência pública realizada na manhã desta terça-feira no auditório da Biblioteca Central da UFG, no Campus Samambaia, os cientistas políticos e professores da UFG, Pedro Célio e Frank Tavares propuseram como medida judicial um mandado de segurança para evitar a possível votação da revisão do Plano Diretor nesta quarta-feira na Câmara.

O Projeto de Lei Complementar nº 28 já foi aprovado em primeira votação na Câmara Municipal de Goiânia e encaminhado para a Comissão Mista. Depois do crivo da comissão, precisa ser aprovado em segunda votação em plenário e, então, ser sancionado pelo prefeito Paulo Garcia. 

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Quem lidera o movimento contra as alterações no Plano Diretor é o vereador Djalma Araújo(PT), que é da base aliada do prefeito,mas mesmo assim não deixa de afrontar os interesses do Paço. Djalma é representante da Região Norte de Goiânia, onde está sendo construída uma grande obra da empresa Hypermarcas, que fere o Plano Diretor e o meio ambiente.

O reitor da UFG, Edward Madureira, esteve na audiência e afirmou que vai pedir que o projeto não seja votado esta semana. A associação de moradores também quer se reunir com o prefeito ante da votação. Os participantes do debate afirmaram que não existe estudo técnico sobre os impactos que as mudanças vão acarretar na Região Norte.

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A UFG está localizada na Região Norte e moradores, professores e presidentes de associações, que são contra a obra, participaram da audiência. 16 vereadores não estiveram presentes no debate. “A revisão do PD cria áreas de programas especiais de interesse econômico”, disse Djalma.

Durante a audiência, o vereador usou seu Twitter para relatar o que estava acontecendo no debate e disse que o presidente do DCE da universidade cobrou a presença do presidente da Câmara Municipal, Clécio Alves. O vereador do PMDB já teve diversos embates com Djalma justamente por defender a obra da Hypermarcas, enquanto o petista é radicalmente contra.

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“A audiência publica deve ser válida. A Câmara não pode ignorar a população. Façamos democracia. O Plano Diretor deve ser participativo”, escreveu Djalma.

Somente os vereadores Paulo Borges (PMDB), que preside a Comissão Mista, Dra.Cristina (PSDB) e Elias Vaz (PSol), Djalma Araújo, Anselmo Pereira e Geovani Antônio, do PSDB, estiveram presentes.

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