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Saúde de Aracaju entra em colapso

Pouco mais de um ano no cargo, o prefeito João Alves Filho (DEM) se vê diante de greves de servidores, postos de saúde com funcionamento comprometido e, desde a noite desta terça-feira (25), com a unidade de pronto-atendimento da Zona Norte interditada; única boa notícia para o prefeito neste caos é a permissão pela Justiça para que ele implante as organizações sociais, polêmico modelo de terceirização do serviço, muito criticado pelas associações e sindicatos, mas que se constitui na única proposta de João para a saúde; qual será o prazo que o gestor dará agora para solucionar crise? 

Pouco mais de um ano no cargo, o prefeito João Alves Filho (DEM) se vê diante de greves de servidores, postos de saúde com funcionamento comprometido e, desde a noite desta terça-feira (25), com a unidade de pronto-atendimento da Zona Norte interditada; única boa notícia para o prefeito neste caos é a permissão pela Justiça para que ele implante as organizações sociais, polêmico modelo de terceirização do serviço, muito criticado pelas associações e sindicatos, mas que se constitui na única proposta de João para a saúde; qual será o prazo que o gestor dará agora para solucionar crise?  (Foto: Valter Lima)
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Sergipe 247 - O setor de saúde pública de Aracaju passa pelo momento mais difícil desde que o prefeito João Alves Filho (DEM) assumiu o comando da gestão municipal. Pouco mais de um ano no cargo, João se vê diante de greves de servidores, postos de saúde com funcionamento comprometido e, desde a noite desta terça-feira (25), com a unidade de pronto-atendimento da Zona Norte interditada. A única boa notícia para o prefeito neste caos é a permissão pela Justiça para que ele implante as organizações sociais, polêmico modelo de terceirização do serviço, muito criticado pelas associações e sindicatos, mas que se constitui na única proposta de João para a saúde.

A pasta passou por mudanças de comando no mês passado. Um ano à frente da Secretaria municipal da saúde, a deputada estadual Goretti Reis retomou seu assento na Assembleia Legislativa sem deixar qualquer ação significativa no setor. Na verdade, ela foi alvo de duras críticas de aliados, como o vereador Agamenon Sobral (PP), e até de pitos públicos dados pelo vice-prefeito José Carlos Machado (PSDB). No seu primeiro discurso na Assembleia neste ano, a ex-secretária fez um balanço do trabalho que desenvolveu e, obviamente, apresentou um saldo positivo. De acordo com ela, "Aracaju hoje é referência no atendimento de média e alta complexidade".

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“Tentamos viabilizar a questão do sistema de marcação e de regulação. O município é quem precisa fazer a regulação do sistema. A população hoje precisa ir atrás do médico, mendigar um dia para fazer um exame e isso é inconcebível”, disse a deputada. Segundo ela, "muitas coisas foram corrigidas e um exemplo foi a normalização do abastecimento de medicamentos em Aracaju”. Estranhamente, uma semana após este discurso, o hospital da Zona Norte fechou, justamente por falta de todo tipo de material, inclusive remédios.

Enquanto isso, os médicos do município programam uma greve para o dia 10 de março. Eles alegam falta de respostas da prefeitura para reivindicações da categoria. O prefeito se comprometeu a atender pleitos feitos pelos profissionais no ano passado, após uma paralisação, mas, de acordo com o sindicato, não houve qualquer avanço. Enfermeiros também estão em situação de greve.

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Da parte da prefeitura, a única justificativa para a crise está nas dívidas deixadas pela gestão passada. No entanto, discurso é pouco convincente, uma vez que os atuais gestores já governam a cidade há 13 meses, tempo mais que suficiente para arrumar a casa. Em mais um debate nos programas de rádio, o secretário municipal da Comunicação, Carlos Batalha, e seu adjunto, André Carvalho, repisaram o mesmo argumento. E foram contestados pela vereadora Lucimara Passos (PC do B).

"Mais de um ano de gestão, nenhum feito na Saúde, e Carlos Batalha afirma que a administração não pode fazer por causa da gestão passada?", questionou a vereadora. Como resposta, Carlos Batalha disse que o prefeito João Alves Filho prometeu resolver os problemas da pasta, mas que não sabia que situação era tão crítica. Declaração contrasta com posição do demista durante a campanha eleitoral passada, quando garantia ter feito um estudo profundo da realidade do município e que caos na saúde estaria solucionado em seis meses. Com liberação da Justiça para implantar as Organizações Sociais, prefeito volta a dizer que tudo ficará bem em curto espaço de tempo. Difícil acreditar!

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