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‘Se Dimas Toledo fizer delação, não vai sobrar tucano na face da terra’

Deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) comemorou o pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, ao STF, para investigar políticos citados na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), dentre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter recebido propina no esquema de corrupção de Furnas, que era dirigida por Dimas Toledo; “Tomara que o Dimas Toledo seja logo preso e faça delação premiada”, disse Correia; segundo o petista, se ele dizer delação, "não sobrará tucanos na face da terra"; “Até que enfim a PGR resolveu investigar o Aécio!"

Deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) comemorou o pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, ao STF, para investigar políticos citados na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), dentre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter recebido propina no esquema de corrupção de Furnas, que era dirigida por Dimas Toledo; “Tomara que o Dimas Toledo seja logo preso e faça delação premiada”, disse Correia; segundo o petista, se ele dizer delação, "não sobrará tucanos na face da terra"; “Até que enfim a PGR resolveu investigar o Aécio!" (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) comemorou o pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), para investigar políticos citados na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), dentre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter recebido propina no esquema de corrupção de Furnas, empresa estatal subsidiária da Eletrobras e que era dirigida por Dimas Toledo.

“Tomara que o Dimas Toledo seja logo preso e faça delação premiada”, disse Correia ao site Viomundo. Segundo o petista, se Dimas "fizer delação premiada, não sobrará tucanos na face da Terra". “Até que enfim a PGR resolveu investigar o Aécio!. Se o ministro Teori Zavascki abrir inquérito contra o Aécio — e eu espero que ele o faça –, o senador não escapará de punições", acrescentou.

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Em delação, homologada pelo STF em março deste ano, o senador Delcídio afirmou que "Dimas [Toledo, ex-presidente de Furnas] operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves".

Segundo o parlamentar, Dimas Toledo tem "vínculo muito forte" com Aécio e que sua indicação para o cargo teria partido do tucano, junto ao PP, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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A revelação do congressista confirmou o que já havia sido delatado pelo doleiro Alberto Youssef, de que Aécio indicou Dimas e que recebia propina de Furnas.  

Paraíso fiscal

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No pedido enviado ao STF, o procurador geral Rodrigo Janot também cita uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro chamada Operação Norbert, deflagrada em 2007, que apura se Aécio Neves seria beneficiário de uma fundação em Liechtenstein, país considerado como paraíso fiscal.

O procurador cita que foram apreendidos na investigação documentos que comprovariam “interposição de personalidade jurídica, com o objetivo de manter e ocultar valores no exterior”. A operação não investigou o parlamentar, mas durante as buscas e apreensões, documentos sobre a suposta fundação foram apreendidos.

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Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves disse que “considera absolutamente natural e necessário que as investigações sejam feitas, pois elas demonstrarão, como  ocorreu outras vezes, a correção de sua conduta”.

Na nota divulgada por sua assessoria, Aécio lembra que todas as citações a seu nome feitas por Delcídio do Amaral foram sobre situações que ele “ouviu dizer”, sem que nenhuma prova tenha sido apresentada pelo senador. “Trata-se de temas antigos, que foram objeto de investigações anteriores, quando foram arquivados, ou de temas que não guardam relação com o senador”, diz a nota.

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Além de Aécio, o pedido feito por Janot ao STF também envolve a cúpula do PMDB no Senado, incluindo nomes como Romero Jucá (RR), Jader Barbalho (PA), Valdir Raupp (RO) e o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL).

*Com informações da Agência Brasil 

 

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