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Secundaristas debaterão como enfrentar PEC 241 e reforma do ensino médio

Os coletivos Escolas Gaúchas em Luta e Juntos nas Escolas promovem sábado (15) um encontro na Praça da Matriz, em Porto Alegre, para debater formas de luta e resistência contra as políticas do governo de Michel Temer, em especial a PEC 241, que congela os investimentos em educação, saúde e outras áreas por um período de até 20 anos, e a proposta de reforma do ensino médio, apresentada pelo governo via Medida Provisória; os secundaristas gaúchos querem se juntar à mobilização que o movimento estudantil está promovendo em nível nacional contra essas propostas

09/06/2016 - PORTO ALEGRE, RS - Segundo ato dos estudantes das escolas ocupadas. Foto: Guilherme Santos/Sul21 (Foto: Leonardo Lucena)
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Marco Weissheimer, Sul 21 - Os coletivos Escolas Gaúchas em Luta e Juntos nas Escolas promovem sábado (15), a partir das 14 horas, um encontro na Praça da Matriz, em Porto Alegre, para debater formas de luta e resistência contra as políticas do governo de Michel Temer, em especial a Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241), que congela os investimentos em educação, saúde e outras áreas por um período de até 20 anos, e a proposta de reforma do ensino médio, apresentada pelo governo via Medida Provisória. Os secundaristas gaúchos querem se juntar à mobilização que o movimento estudantil está promovendo em nível nacional contra essas propostas.

Até o final da tarde de terça-feira, a estimativa era de que 198 escolas já estavam ocupadas por secundaristas em vários estados do país. O maior número de escolas ocupadas, na terça-feira, estava localizado no Paraná, com 164 estabelecimentos estaduais, um colégio de aplicação da Escola de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e dois campi da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Nesta quarta-feira, esse número já teria subido para 210 escolas ocupadas, em 49 municípios do Estado.

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Ainda na terça-feira, em Sorocaba, a Polícia Militar desocupou a Escola Estadual Ossis Salvestrini Mendes, a única que estava ocupada até então no Estado de São Paulo. Segundo relato do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, a polícia realizou a desocupação sem mandado judicial, com o apoio de 25 viaturas e quatro cães farejadores para retirar os 35 estudantes que estavam na ocupação. As autoridades informaram que os maiores de 18 anos responderão por corrupção de menores e um inquérito policial. Já os menores, responderão por ato infracional, na Vara da Infância e Juventude.

No Rio Grande do Sul, estavam ocupados, até terça, o Instituto Federal Farroupilha – Campus Alegrete e o Instituto Federal Campus Restinga. Em Alegrete, o Grêmio Estudantil do Instituto Federal Farroupilha está convidando as famílias dos estudantes acampados para que visitem o campus neste final de semana e conversem com os alunos sobre as causas da mobilização e as ameaças que pairam sobre a educação brasileira. Na terça-feira, os estudantes realizaram um mutirão de limpeza no campus, localizado a 30 km do centro de Alegrete. Estudantes de outros campi do Instituto Federal estão debatendo como se integrar à mobilização que já tomou uma dimensão nacional.

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